Atualmente, 8,3 mil trabalhadores atuam no projeto de expansão da fábrica de celulose da Fibria, em Três Lagoas. Segundo o gerente de Gestão de Pessoas do projeto Horizonte 2 - construção da nova linha -, Arnaldo Milan de Souza, o pico da obra com esse total de trabalhadores segue até abril de 2017.
De acordo com Souza, as obras chegaram a 71% do cronograma. “Estamos em um momento de transição, desacelerando a parte da construção civil e acelerando a de eletromecânica, para que no último quadrimestre de 2017 a nova unidade entre efetivamente em operação”, disse o gerente.
Quando a segunda unidade entrar em operação, segundo o gerente, a fábrica vai empregar 3,5 mil trabalhadores. Desses, 1,8 mil diretos da Fibria, os demais das prestadoras de serviço.
“Enquanto construímos a fábrica, há uma grande frente trabalhando na qualificação de mão de obra. Já qualificamos profissionais na parte industrial. Agora, estamos qualificando mais 600 pessoas para a parte da florestal. Então, temos duas frentes, enquanto uma ergue a obra, a outra está sendo preparada para operar a fábrica e as operações florestais, quando o botão de partida for dado”, destacou.
A obra - anunciada em maio de 2015 - é um dos maiores investimentos privados em andamento no país. A segunda linha vai produzir 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano.
O suprimento de madeira virá de florestas cultivadas no Estado e segue conforme o planejado. Dos 187 mil hectares de florestas plantadas necessárias para abastecer a nova fábrica, a Fibria possui 125 mil hectares plantados em áreas próprias, arrendamentos e parcerias. Outros sete mil hectares serão plantados ainda neste ano. Os 55 mil hectares restantes serão plantados em 2017 e 2018.