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Com limpeza geral escola se prepara para a volta às aulas

Neste final de férias a escola passa por reparos como pintura, capinação

Por Arthur Freire/JP
01/02/2013 • 10h15
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A EE Padre João Tomes, na Vila Piloto I, passa por uma limpeza geral para a volta às aulas no próximo dia 6. A ideia da direção é deixar um ambiente limpo e agradável para os 720 alunos da escola. Para isso, o mato que cresceu ao redor do prédio está sendo capinado, o pátio ganhará pintura, entre outros reparos.

Além dos reparos, o local terá biblioteca e sala de recursos midiáticos. Para isso duas classes foram adaptadas, segundo o diretor adjunto, José Bento de Arruda. Uma delas abrigará os recursos midiáticos (Multimídia, DVDs etc) e a outra uma biblioteca. Até então o livros ficavam amontoados em caixas.

As paredes da nova biblioteca ganhou pintura com cores alegres para estimular a garotada. A tinta, segundo Arruda, foi adquirida via recursos oriundos da Associação de Pais e Mestres (APM). Já a mão de obra ficou por conta de voluntários. “São pais de alunos que após o trabalho diário vem aqui deixar a escola mais limpa e bonita”, explicou. E continuou: “quando a família e escola se unem tudo caminha melhor. Os frutos desta união serão colhidos pelos alunos, pais e equipe escolar”, pontuou.

Conforme o diretor adjunto, a direção em conjunto com a APM não mede esforços para deixar a escola cada dia melhor. Mas, na contramão da ordem estão os vândalos que insistem em depredar o colégio. Neste período de férias as vidraças das salas de aulas foram quebradas, paredes foram pichadas.  Para Arruda, a falta de um agente patrimonial e o muro baixo deixa a escola a mercê do vandalismo.

O pior de tudo isso, segundo Arruda, é que a escola concluiu em novembro do ano passado uma reforma no valor de R$ 140 mil. A verba investida foi uma parceria entre governo estadual e APM. Nesta obra as portas, das salas de aula, de madeira foram substituídas por outras de aço. Nos banheiros teve troca de pisos, azulejos, pias e vasos sanitários. A cozinha passou por ampla reforma. Também foram instalados postes de iluminação na área externa da escola. “Infelizmente, aos finais de semana e no recesso escolar o colégio sempre sofre depredação”, disse.

Para vencer o vandalismo a equipe escolar instituiu no ano passado o projeto conscientização do patrimônio escolar. O objetivo é conscientizar os estudantes sobre os benefícios de conservar espaços públicos. Porém, não se sabe quem destrói o ambiente escolar. Mas, Arruda acredita que este problema será resolvido com o passar do tempo.

Aceleração
De acordo com equipe pedagógica, o percentual de estudantes que estão atrasados na escola é maior do que a média nacional com base na taxa idade-série do Censo Escolar 2010. Enquanto no país a média é de 23,6%, na Padre João Tomes o índice salta para 45,3%. O indicador mede a proporção de alunos que não está matriculada na série indicada à faixa etária.

Para reverter a situação a escola implantou, em 2012, o projeto aceleração com duas classes, sendo, aceleração nível I para estudantes dos 6º e 7º anos, e, nível II – 8º e 9º anos. O programa deu tão certo que o índice de aprovação das salas de aceleração foi de 72%, acima da média da geral do colégio que ficou em 71%. Já para este ano o número de salas será ampliado para três.

Antes do aceleração os alunos que estavam atrasados dois anos ou mais davam muito trabalho na escola, eram revoltados, não concluíam o ano letivo ou repetiam. Agora, segundo Arruda, eles são exemplo. Cuidam do patrimônio escolar, se dedicam aos estudos. “Este projeto é um sucesso, por isso que vamos ampliá-lo”, completou.

De acordo com a direção, uma das metas do plano de ação é trabalhar a autoestima dos estudantes, seja por meio de programas como: aceleração e conservação do patrimônio escolar, ou pela aproximação da família no ambiente escolar com o projeto de  mão de obra voluntária dos pais.   

Na opinião de Arruda a Padre João Tomes está com ótimos projetos para formar cidadãos participativos e conscientes. 

Números
De acordo com assessoria de impressa da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED), em Três Lagoas são 11 escolas estaduais que totalizam 11.143 alunos. Na cidade não há problema de falta de vagas. A média de estudantes por classe varia de acordo com o ano escolar, por exemplo, no 1º ano são 28 alunos por sala; no 2º e 3º anos são 32; no 4º e 5º anos aumenta para 35; do 6º ao 9º pula para 38, e nos 1º, 2º e 3º anos do ensino médio o número chega a 40 por classe.

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