RÁDIOS
Três Lagoas, 25 de abril

Com lugar no pódio

Jornal do Povo completa 70 anos de muitas notícias, em Três Lagoas

Por Valdecir Cremon
29/07/2019 • 09h14
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Três Lagoas possui diversos atletas em um hall de fama de nível nacional e internacional que dá orgulho ao torcedor e à cidade. O sucesso de atletas que saíram de famílias humildes e que lutaram praticamente sozinhos para conquistar lugar em pódios pelo mundo contrasta, há vários anos, com as frustrações do futebol profissional. Pela batalha de cada um, o Jornal do Povo repercutiu e registrou conquistas que deram destaque à cidade e ao esporte de cada um e em sua época. É caso, por exemplo, do ex-atleta e campeão olímpico José Luiz Barbosa, o Zequinha Barbosa. É dele a marca de ser de uma seleção de atletas brasileiros que disputaram quatro Olimpíadas, nove campeonatos mundiais e três Jogos Pan Americanos; por nove anos consecutivos, o três-lagoense permaneceu no ranking dos 10 melhores do mundo.

Suas melhores marcas nos 800 metros rasos foram medalha de ouro no Mundial Indoor de 1987 e prata no Outdoor  de Tóquio (Japão). Sua última grande conquista foi a medalha de ouro no Pan-Americano de Mar Del Plata, em 1995.
Hoje, afastado do esporte e morando nos Estados Unidos, o ex-atleta mantém pouco contato com a cidade.

Ruth Roberta de Souza também nasceu em Três Lagoas e precisou sair da cidade para brilhar em quadras de basquete pelo país e o mundo. Em seu currículo consta, por exemplo, que permaneceu por 10 anos na seleção brasileira feminina da modalidade, entre 1991 e 2001. 

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Em 1994 ela fazia parte do "time de ouro" que conquistou pela única vez um título mundial. Seu nome está entre outras grandes atletas do esporte, como Hortência, "Magic" Paula e Ana Mozer. Em 2016, Ruth assumiu a seleção estadual de basquete e, desde 2018, trabalha como treinadora na Secretaria Municipal de Esportes.

Mais recente e em atividade constante, o atleta André Luiz Barroso entrou para o hall com a conquista da principal medalha em bocha paralímpica em nível nacional, no final de 2018, em São Paulo (SP). A competição teve 71 paratletas, de 12 estados e do Distrito Federal, que disputaram títulos nas categorias BC1, BC2, BC3 e BC4. André foi campeão da BC1.

No início de dezembro do ano passado, ele foi campeão nacional de bocha nas Olimpíadas das Apaes, disputada em  Canoas (RS).

Outras grandes conquistas foram dos irmãos Silvânia e Ricardo Costa, atletas acostumados a disputa de competições mundiais e que carregam duas medalhas paralímpicas. As conquistas ocorreram durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Ricardo "saiu na frente" em uma disputa de salto em distância, com a marca de 6h52, superando, inclusive, medalhistas olímpicos. Silvânia conquistou sua medalha em competição semelhante, poucos dias depois, com a marca de 4m98, igualmente em prova com competidores experientes. 

Os irmãos, agora, se preparam para as Olimpíadas de Tóquio, em 2020, como donos das medalhas da categoria T11.

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