RÁDIOS
Três Lagoas, 08 de maio

Comandante da Polícia Militar admite que efetivo ainda não é suficiente

Waldir Acosta revela que Estado tem 6 mil policiais; o déficit é de 3 mil servidores para atender a demanda

Por Ginez Cesar e Ingrid Rocha
16/02/2020 • 07h00
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Nesta quarta-feira (12), o comandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Waldir Acosta, esteve nos estúdios da CBN Campo Grande e falou sobre a estrutura policial. 

Ele reconheceu que o Estado ainda não tem número de policiais considerado o ideal. Hoje são 6 seis mil policiais, mas o ideal seriam 9 mil. O comandante também falou sobre a situação das organizações criminosas nas fronteiras, sobre o uso de tecnologia nas operações policiais e também sobre a preparação para o Carnaval. 

Mato Grosso do Sul tem o número de efetivo suficiente para garantir a segurança no Estado? 

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Waldir Acosta Na realidade se for olhar as estatísticas e números, ano passado foram aferidos 12 itens pela Sejusp, em 2018 conseguir reduzir 11 dos 12 aferidos e 2019 reduzimos os 12, inclusive o feminicídio que é um gargalo. As apreensões chegamos próximos a 193 toneladas somente PM, mais 110 toneladas do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), juntando dá em torno de 300 toneladas de drogas apreendidas. Pelos números o efetivo está sendo o suficiente, porém a gente sabe que nós tivemos a situação da previdência e muitos policiais de forma precoce pediram a sua reserva remunerada e esse efetivo está sendo aos poucos reposto. A gente tem um planejamento de a cada ano a inclusão de 500 policiais, isso estamos seguindo para minimizar a situação dos reservistas. Nós temos feito reunião a cada dois meses com os comandantes gerais e observamos a questão de efetivo em todo o país. Tem Polícia Militar com 1,5 mil policiais e outros com 90 mil homens, mas o previsto era em torno de 150 mil homens, ou seja, não está no ideal de acordo com a legislação deles. Temos que buscar alternativas, através de câmeras, meios eletrônicos para que possa minimizar essas situações.

Em número, qual seria hoje o déficit do número ideal de PM’s aqui no Estado? 

Hoje nosso efetivo está próximo a 6 mil e o previsto está próximo de 9 mil. Há realmente uma situação a ser reposta que deve ser feita a médio prazo com a colocação do planejamento do governo do Estado de reposição de 500 por ano. Mas com os números ainda conseguimos reduzir as ações criminais. 

É possível provocar ou causar a sensação da população de segurança?  

Temos buscado fazer alternativas. Existe as viaturas que fazem o serviço repressivo do 190 e observamos que nos finais de semana aumenta muito a demanda. Domingo à tarde principalmente a violência doméstica e briga de som entre vizinhos. Sexta e Sábado aumentam os números de roubo e furto. Temos feito operações policiais utilizado o administrativo aos finais de semana e feito grandes operações na região de fronteira e divisas com o Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGIFRON/DIV) Para observar essas cidades que há um aparato melhor e dar essa sensação de segurança que tanto precisa. 

Sobre fronteira, como o senhor ver a situação do crime organizado nessas regiões?  

A gente tem trabalho com o GGIFRRON que é da Sejusp, a polícia militar local tem feito seu trabalho e quando há necessidade reforço levamos o batalhão de operações especiais, mais o batalhão de choque da corporação também, com apoio aéreo. Sabemos que tanto no Paraguai como na Bolívia tem ampliado o crime organizado e temos que estar presentes. Temos um serviço de inteligência muito forte na região também. Atuamos de forma pontual e por isso temos bons números de resultados. 

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