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Três Lagoas, 17 de abril

Começam os testes clínicos da vacina contra leishmaniose

A previsão da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo é vacinar 30 milhões de cães

Por Redação
06/12/2008 • 06h30
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O Instituto Butantã, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com o IRDI (Sigla em inglês do Infetology Disease Res. Institute (IRDI), de Seattle, EUA, iniciam ainda nesta semana os ensaios clínicos para teste de vacina contra a leishmaniose.
O cientista e pesquisador americano, Steven Reed, do IRDI, encontra-se na capital de São Paulo, onde vai reunir-se com o presidente da Fundação Butantã, Isaias Raw, para anunciar o início dos ensaios clínicos da tão esperada vacina.
Stven Reed deverá disponibilizar os lotes iniciais da vacina já produzida nos Estados Unidos. Nos ensaios clínicos, a serem realizados até meados de 2009 nas regiões de maior incidência da leishmaniose, serão investidos mais de R$ 2 milhões, somente nos testes.
Estarão acompanhando as exposições e os trabalhos do cientista americano, Carlos Henrique Nery, pesquisador da Universidade Federal do Piauí; José Wellington Oliveira Lima, da Fundação Nacional da Saúde (Funasa); Antonio Rafael da Silva, doutor da Universidade Federal do Maranhão; Valéria Lima, doutora e pesquisadora da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp); Ricardo Gazzinelli, doutor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Fiocruz; e o doutor e pesquisador do  Forsyth Institute, Boston, EUA, Antonio Campos Neto.
Inicialmente, os ensaios clínicos serão realizados com a combinação de duas vacinas e outros adjuvantes. Para essa finalidade específica da fabricação da nova vacina contra a leishmaniose, o Instituto Butatã deverá investir mais de R$ 5 milhões.
A previsão da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo é vacinar 30 milhões de cães, em 2009, durante a campanha anual de vacinação contra a raiva.
Antes de ser oficializada como instrumento eficaz de prevenção e combate à leishmaniose, a vacina deverá ser submetida ao controle e aprovação do Ministério da Agricultura, depois de respondidas e avaliadas as seguintes questões: quantas doses da vacina serão necessárias para imunizar cada cão; por quanto tempo a vacina será ativa;  e qual a forma mais econômica de produzi-la, levando em conta o universo de cães a ser vacinado. (C.A.)

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