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Três Lagoas, 16 de abril

Córrego da Onça está em estágio avançado de assoreamento

Para recuperar o Córrego da Onça, seria necessário um planejamento,segundo professor da UFMS

Por Ana Cristina Santos
06/08/2018 • 13h30
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Assim como a Lagoa Maior de Três Lagoas, o Córrego da Onça, curso d’água que atravessa o município e desemboca no rio Paraná, está em estágio avançado de assoreamento.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Análise Ambiental da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), o professor e doutor em Geografia, André Luiz Pinto, as três lagoas fazem parte da bacia hidrográfica do Córrego da Onça, que corta parte de bairros da cidade, e atravessa a BR-262, no perímetro urbano de Três Lagoas.

Devido às chuvas dos últimos dias houve uma vazão melhor de água no Córrego. No entanto, no período de estiagem, fica boa parte do tempo seco. O córrego não possui vazão suficiente para o descarte de efluentes.

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Para recuperar o Córrego da Onça, de acordo com o professor, seria necessário um planejamento. No entanto, o que se tem visto, segundo ele, são construções nas proximidades. “Águas servidas são lançadas ali. Tivemos o surgimento de uma voçoroca, que foi controlada, mas não tem cobertura vegetal. Tem criação de gado sem o cercamento do Córrego”, disse.

Os estudos apontam, ainda, que a ausência de vegetação ciliar e a realização de obras civis e de pavimentação de vias nos arredores do córrego têm intensificado os problemas ambientais, aumentando os pontos de erosão e o rápido assoreamento do rio.

 

 

 

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