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Três Lagoas, 25 de abril

Denominação de Fórum "Juarez Mancini" tem apoio da OAB/MS

Juarez Mancini formou-se Bacharel em Direito no ano de 1955, e retornou à sua cidade natal em seguida

Por Redação
13/01/2009 • 07h00
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A proposta de dar ao novo Fórum da Comarca de Três Lagoas o nome do saudoso advogado três-lagoense, Juarez Mancini, falecido no dia 29 de novembro de 2008, recebeu na semana passada o total apoio da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS).
O apoio, encabeçado pelo presidente da OAB/MS, advogado Fábio Trad, baseia-se na Indicação, proposta pelos vereadores na última sessão ordinária do ano de 2008 e encaminhada ao presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador João Carlos Brandes Garcia.
A mesma proposta já tem sido reforçada por lideranças locais, membros representativos do Rotary Club e de Lojas Maçônicas da cidade de Três Lagoas.
“A indicação de emprestar o nome do jurista à nova sede do Fórum de Três Lagoas, em fase final de construção, tem o apoio da OAB, com entusiasmo, porque reputa a importância para a história da cidade de Três Lagoas, para que possa lembrar, constantemente, através da Casa da Justiça, a pessoa que foi Juarez Mancini. Um homem dedicado à família, ao trabalho, aos amigos, à magistratura e à advocacia”, observou o presidente da OAB-MS, Fábio Trad, ao anunciar o apoio da Ordem à proposta da Câmara Municipal.
Na Indicação da Câmara, os vereadores de Três Lagoas afirmam que seria “uma justa homenagem ao três-lagoense que dedicou sua vida ao magistério, à promotoria, à magistratura e à advocacia”.
Juarez Mancini nasceu em Três Lagoas no dia 31 de dezembro de 1928 e faleceu no dia 29 de novembro de 2008, no Rio de Janeiro, quando faltava pouco mais de um mês para completar 80 anos de vida.
Juarez Mancini formou-se Bacharel em Direito no ano de 1955, também na capital fluminense, e retornou à sua cidade natal em seguida. Em Três Lagoas, foi Promotor de Justiça, professor de inglês e francês e Juiz de Direito, cargo exercido também nas comarcas de Paranaíba, Porto Murtinho e Aparecida do Taboado.
Em 1964, com o golpe militar e a edição dos Atos Institucionais, Juarez Mancini foi cassado do exercício da magistratura e dos seus direitos políticos. Quando anistiado, em 1979, foi reintegrado aos quadros da magistratura já aposentado como juiz.
Foi casado com Josephina Apparecida Cestari Mancini com quem teve quatro filhos: Lúcia Cristina Cestari Mancini, Olyntho Luiz Cestari Mancini, Carlos Augusto Cestari Mancini e Júlio César Cestari Mancini, também advogado e conselheiro da seccional da OAB-MS. Ele deixou também um neto que possui o seu nome, Juarez Mancini Neto.

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