O secretário municipal de Obras, Getúlio Neves da Costa Dias, acredita que, dentro de quatro anos, quase toda a população será contemplada com pavimentação asfáltica. Entretanto, disse que não pode haver mau uso do recurso público, pavimentando ruas onde não mora ninguém. Atualmente, de acordo com ele, Três Lagoas conta ainda com 40% de espaços vazios. “Acredito que, dentro de quatro anos, a administração municipal terá condições de atender a toda a população de Três Lagoas com asfalto”, disse o secretário de Obras, em entrevista ao vivo, no programa RCN Notícias da Rádio Cultura FM (106, 5 Mhz).
Nas ruas em que existe a necessidade de drenagem, o secretário informou que pode ser que o asfalto seja executado em parte da via. “Em outros casos, mesmo sem drenagem, existem ruas que podem ser pavimentadas, já que a água corre superficialmente”, destacou.
A necessidade de drenagem, entre outros mecanismos, para absolvição das águas das chuvas, segundo Getúlio Neves, são os desafios a serem enfrentados. O secretário informou que, apesar de várias obras de drenagem executadas nos últimos anos, Três Lagoas necessita ainda de muitos recursos para investir em novos sistemas de captação de água pluvial. “Para isso, dependemos de recursos do governo federal, pois só com a arrecadação do município não é possível realizar esse tipo de obra, que custa muito caro. Em alguns pontos que necessitam desse serviço, a drenagem custa cerca de R$ 6 milhões”, detalhou.
Durante o RCN Notícias, o secretário respondeu a algumas perguntas dos ouvintes referentes à pavimentação. Moradores que ainda não contam com o asfalto questionaram-no sobre a possibilidade das vias serem pavimentadas. O secretário respondeu que já existe recurso de emenda parlamentar destinado a algumas regiões da cidade. Entretanto, é necessário aguardar o período eleitoral para a liberação desse recurso e de outros que possivelmente possam ser liberados pelo governo federal.
Conforme Getúlio Neves, a cada dois anos, em razão das eleições, os municípios ficam prejudicados por conta da não liberação de verba federal, o que engessa algumas ações que poderiam ser executadas.
