João Paulo Pereira Carneiro, 18 anos, e Rafael Antonio de Souza Costa, 19 anos, permanecem presos na carceragem da 1ª Delegacia de Polícia pela morte do adolescente de 16 anos, assassinado no dia 2. O crime ocorreu em uma residência na rua Octavio Luiz da Silveira, bairro Guanabara.
Conforme o delegado Ailton Pereira de Freiras, coordenador da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Carneiro foi preso por volta das 11 horas de ontem, em cumprimento ao mandado de prisão temporária – com duração de 30 dias - expedido pela juíza Rosangela Favaro, titular da 1ª Vara Criminal na terça (16).
O rapaz, morador do bairro São João, foi preso na residência de um familiar e, já na sede da DIG, confessou o crime. Ao delegado, Carneiro teria alegado que vinha sendo ameaçado pelo adolescente desde o ano passado e que no dia do crime, uma nova ameaça teria sido feita. “Ele disse estava passando pela casa da vítima e que logo após sofrer a ameaça sacou uma arma e fez os disparos, ainda da rua”.
A arma do crime - apontada pelo suspeito como sendo um revólver calibre 38 com capacidade para sete tiros - teria sido vendida para um caminhoneiro dias após o crime.
A prisão de Rafael Costa aconteceu em seguida. Logo após terminar de colher o depoimento de Carneiro, o advogado do segundo suspeito ligou informando que o rapaz teria interesse em se apresentar. Rafael negou qualquer envolvimento com o crime. Ao delegado, ele informou que passava por aquela região quando ouviu os disparos.
As versões não convenceram a polícia por completo. De acordo com Ailton, as investigações apontam que a vítima estava conversando com duas, e não apenas uma pessoa, antes do crime e que correu para dentro de casa, onde os disparos foram feitos.
O adolescente foi atingido por sete tiros: quatro tiros nas costas, um na perna, um no peito e um no braço direito. Ele foi encaminhado ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, onde morreu após alguns dias internado.

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