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Três Lagoas, 19 de abril

Direito da Mulher é tema de mesa-redonda

O evento será realizado no próximo dia 8, das 7h30 às 11h, no Crase ?Coração de Mãe?

Por Arthur Freire/JP
01/03/2013 • 07h46
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O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) promove uma mesa-redonda sob o tema “Sistema de Garantia de Direitos da Mulher”. O evento será realizado no próximo dia 8, das 7h30 às 11h, no Centro de Referência de Assistência Social e Educacional (Crase). Participarão do evento representantes da rede de proteção à mulher, dentre os quais a Delegacia da Mulher, a Secretaria de Assistência Social, o Poder Judiciário, a Secretaria de Saúde etc. A palestra é aberta a todas as mulheres. A expectativa da equipe organizadora é de que mais de 100 pessoas participem do evento.

De acordo com a coordenadora do Cram, Sheila Regina dos Santos, o objetivo é encorajar as mulheres para que elas possam registrar as denúncias contra o agressor e, consequentemente, vencer a violência doméstica. “Sabemos que as esposas têm muito medo de acusar o marido. Nossa ideia é reverter esse quadro”, explicou.

Outra meta da mesa-redonda é passar todas as informações sobre os direitos das mulheres em relação aos serviços oferecidos pelo Cram, como orientação psicológica, social e jurídica. Além disso, o objetivo é mostrar à classe feminina que a rede de proteção à mulher é uma parceira no enfrentamento da violência doméstica. 

CRAM 
O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) foi inaugurado em agosto de 2011. Atualmente, o centro é mantido pela Secretaria Municipal de Assistência Social.  O órgão é composto por uma equipe de advogados, assistentes sociais e psicólogos. Esses profissionais oferecem às vítimas esclarecimentos sobre os tipos de violência existentes e, principalmente, que eles não se resumem apenas à agressão física, mas também à psicológica (ofensa) e patrimonial (divisão de bens). Também são dadas orientações jurídicas sobre os direitos da vítima no caso de divórcio ou separação.

Segundo dados do órgão, de setembro a dezembro de 2011, foram atendidas pelo centro 137 vítimas. No ano passado, o número de atendimentos foi de 489 casos. Conforme Sheila Regina, esse número é baixo, considerando que a maioria das agredidas não denuncia o companheiro por medo. Apesar disso, ela ressalta a importância das mulheres se sentirem seguras e procurarem apoio no Cram. 

Na instituição, a vítima também pode requerer passagem para sua cidade de origem, caso a família more em outro município, além de conseguir abrigo em Campo Grande, caso queira sair de casa.

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