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Três Lagoas, 26 de abril

Diretora de Trânsito orienta sobre importância da cadeirinha para criança no carro

Projeto de lei encaminhado em junho pelo governo ao Congresso pretende acabar com a multa para o motorista que levar criança fora da cadeirinha

Por Tatiane Simon
02/07/2019 • 09h18
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Um estudo do Conselho Federal de Medicina mostrou, em números, como o uso da cadeirinha reduziu as mortes de crianças em acidentes de trânsito. A obrigação de usar as cadeirinhas para crianças no banco de trás do carro reduziu em 20% a quantidade de mortes de criança com até 9 anos nas estradas em 7 anos, segundo a pesquisa.

Em 2010, quando entrou em vigor a resolução do Conselho Nacional de Trânsito, 346 crianças morreram nas estradas. Em 2017, foram 279, uma queda de quase 20%. E o número de internações de crianças em estado grave caiu 33%.

Apesar dos números, um projeto de lei encaminhado em junho pelo governo ao Congresso pretende acabar com a multa para o motorista que levar criança fora da cadeirinha. A infração será punida apenas com advertência por escrito.

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Os dados da pesquisa, que mostram redução no número de mortes desde que a cadeirinha se tornou obrigatória, reforçam a posição dos especialistas em segurança no trânsito. A diretora do Departamento Municipal de Trânsito de Três Lagoas, Creuza Ramos, defende a importância da multa como forma de educar o motorista.

“Eu sou a favor da aplicação de multa porque somente assim o condutor exerce as boas maneiras de colocar o cinto de segurança, de não falar ao celular enquanto dirige e de colocar a criança na cadeirinha. Esse é o jeito que o estado enxergou de preservar a vida no trânsito. Quando uma criança trafega fora da cadeirinha e sofre uma colisão ou um capotamento, ela pode ser arremessada do carro e será fatal”, pontua.

Trânsito responsável

A advogada Mayara Salgues contou à reportagem que tem total conscientização de que a segurança do filho é responsabilidade absoluta dela. “Não essa de que ‘é ali pertinho’ e, por isso, a cadeirinha torna-se dispensável. É meu dever enquanto mãe e condutora. Nossa responsabilidade é zelar pela segurança do Heitor [filho]”, afirma.

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