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Três Lagoas, 19 de abril

DNIT analisa inclusão de passarela

A inclusão da passarela foi um pedido do Ministério Público

Por Redação
27/01/2009 • 06h18
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Representantes do Departamento Nacional de Infra Estrutura, da construtora Camargo Corrêa e da empresa CPR LTDA, consultora de engenharia, estão estudando a possibilidade de instalação de uma passarela para pedestres na ponte rodoviária que ligará os municípios de Três lagoas e Castilho (SP). De acordo com o supervisor do DNIT em Três Lagoas, o engenheiro Carlos Antonio Marcos Pascoal, a inclusão de uma passarela foi um pedido do Ministério Público, entretanto, ele e os engenheiros das duas empresas ainda estudam a possibilidade. “Não sabemos se este pedido poderá ser atendido. Atualmente, o projeto da construção da ponte passa por analises. O objetivo é tentar modernizar a estrutura, já que o projeto inicial foi elaborado há oito anos”, disse.
Na semana passada, Pascoal se reuniu com representantes das duas empresas para discutir as medidas de modernização da ponte. O engenheiro acredita que a obra esteja pronta para iniciar em março deste ano, porém pede cautela ao se falar em datas. “O que posso garantir é que o processo está bem encaminhado. Estamos fazendo de tudo para iniciar no primeiro trimestre. Como todo o processo burocrático e os estudos já foram iniciados e tudo está sendo acompanhado por Brasília (DF), estaremos uns quatro meses adiantados quando a obra for lançada. Mas a principal pergunta da população: quando começam as obras? Isto eu não posso responder”, explicou.
De acordo com o engenheiro, entre os detalhes em analise, estão: custo e algumas readequações. “Temos que acertar os últimos detalhes, por exemplo, entre as modernizações, aquelas que cabem no orçamento”. Esta foi a primeira reunião dos engenheiros após o “star” [aprovação e liberação do recurso] do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A princípio, os acessos da ponte serão: em Castilho (SP), por uma rotatória situada próxima a base da Polícia Rodoviária Federal (PRF) daquele município. Já em Três Lagoas, a entrada será à direta do posto fiscal, onde o planejamento prevê a criação de um anel rodoviário. “Mas isto é um projeto distante ainda, que deverá ser estudado no futuro”, antecipou.

MOVIMENTAÇÃO

Por enquanto, a movimentação nos municípios para a concretização do projeto é pequena. O engenheiro explica que técnicos da Camargo Corrêa estão constantemente na Cidade e em Castilho para estudos do solo e jazidas. Mas reforça: “Uma vez determinada todas estas questões, a obra será rápida”.
Pelo menos as licenças que cabem ao DNIT, como a licença de instalação, já foram liberadas – restando apenas as licenças ligadas à empresa responsável pela execução do projeto. Uma delas seria a licença para a instalação do canteiro de obras. Pascoal explica que como os canteiros serão instalados em uma área da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), a Camargo Corrêa precisa da autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
A expectativa é que, com todos os estudos prontos, a obra lance duas frentes de trabalho – uma em Três Lagoas e outra em Castilho. O tamanho de cada frente dependerá do projeto pronto, completa Pascoal.
A ponte sobre o rio Paraná contará com 1.350 metros de extensão em pista simples. Além disso, serão 7,5 quilômetros de acesso – 50% de cada lado (Três Lagoas e Castilho). A previsão é que, após o início das obras, o projeto seja concluído em menos de três anos, prazo para máximo de exceção.

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USINA

Com a ponte pronta, a pista sobre a Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias voltará a ser de uso interno da Cesp. A construção de uma ponte sobre o rio Paraná era um pedido antigo da Usina. Para se ter uma base, em 1989, a Cesp já apresentava projetos de construção de uma ponte rodoferroviária para desviar o trafego da unidade – informação do arquivo do Jornal do Povo. Estudos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostram que, por dia, mais de 14 mil veículos passaram pela estrutura da Hidrelétrica. (RP)


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