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Três Lagoas, 25 de abril

DNIT deve assinar contrato para compras de trilhos em fevereiro

Obras do contorno ferroviário estão paralisadas desde abril de 2012 por falta do material

Por Arquivo JP
29/01/2013 • 09h03
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O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) deve assinar no início de fevereiro o contrato com a empresa vencedora do pregão para a compra dos trilhos e demais acessórios de fixação para a execução da superestrutura do contorno ferroviário de Três Lagoas. Segundo a assessoria do DNIT, após a assinatura a empresa tem 120 dias para a entrega dos materiais que são importados.

Após esse processo, as obras, que estão paralisadas desde o mês de abril de 2012, tendo como principal causa à falta de trilhos e acessórios de fixação para a execução da superestrutura ferroviária, devem ser retomadas.

De acordo com a assessoria, em dezembro de 2012, o DNIT concluiu o pregão para a compra do material e, em breve, será assinado o contrato com a empresa, a qual em seguida entregará o material, possibilitando o reinício das obras que foram começadas em 2010. A princípio, o contorno ferroviário de Três Lagoas era para estar concluído em novembro de 2011. Depois prorrogou-se o prazo para a entrega da obra em abril do ano passado, o que não aconteceu devido a falta do material. 

O atraso na obra ocorreu porque o Dnit não havia aberto a licitação para a compra dos trilhos antes de autorizar o início do empreendimento. Por esse motivo, já que as obras estavam em estágio avançado, foi solicitada no ano passado, a transferência dos trilhos que seriam utilizados em uma obra em Joinville, Santa Catarina. A obra daquele município levaria mais tempo para utilizar o material, contudo, a Procuradoria Federal Especializada do Dnit não autorizou a transferência por questões legais.
No dia 28 de dezembro do ano passado o Ministério dos Transportes empenhou de R$ 8,890 milhões para obras do contorno ferroviário de Três Lagoas. A obra como um todo foi orçada em R$ 41,034 milhões, sendo R$ 36,931 milhões em recursos da União, e R$ 4,103 milhões de contrapartida do governo do Estado.

Enquanto as obras do contorno não são concluídas, a população continua convivendo com os transtornos ocasionados pelas manobras realizadas pelos trens nas passagens de nível. Além de resolver esse transtorno, o funcionamento do contorno ferroviário deverá modificar o traçado urbanístico da região central da cidade, pois facilitará a interligação com outros bairros, além de garantir o fluxo do trânsito de veículos, que está estrangulado nas passagens de trens na avenida Rosário Congro e Filinto Müller.

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