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Três Lagoas, 28 de março

Donos de bares e restaurantes querem mudança no toque de recolher no Dia dos Namorados

Abrasel alerta: sem expansão do toque de recolher para dia dos namorados, setor pode não resistir

Por Israel Espindola
09/06/2021 • 06h03
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Considerada a melhor data do ano, o “Dia dos Namorados” ainda traz incertezas para bares e restaurantes, que aguardam resposta à solicitação de mudança do horário do toque de recolher, passando de 21hs para 23hs, no período de 9 a 13 de junho.

O setor de bares e restaurantes é um dos que mais emprega no Brasil e foi o mais atingido pela crise econômica causada pela pandemia de Covid-19, sendo que o último levantamento realizado pela Abrasel, realizado no início de maio, foi apurado que 77% trabalharam no prejuízo em abril e 75% demitiram funcionários nos primeiros meses do ano.

O presidente da Abrasel MS – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul, Juliano Wertheimer, reforçou que o setor, especialmente os que atendem o horário noturno, tem sofrido com o toque de recolher e os fechamentos. “Temos mantido o diálogo com o Governo para termos um equilíbrio. Porém, sabemos que o toque de recolher como está, nesta data em especial, aumenta o prejuízo para o setor. Duas, até mesmo uma hora a mais, faz muita diferença”.

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Para o presidente, muitos estabelecimentos podem não suportar as dificuldades. “Temos casos de empresários que chegaram ao limite e se não puderem recuperar um pouco dos prejuízos com essa data que sempre foi muito importante, poderão não conseguir manter as portas abertas no próximo mês.

Juliano também pontuou que os empresários estão seguindo os protocolos de biossegurança. “Temos orientado o setor e percebemos que a grande maioria faz tudo corretamente, pois tem preocupação tanto em manter as portas abertas, quanto em garantir a segurança das pessoas”.

Restrições

O presidente da Abrasel MS, lembra a importância da antecipação das medidas para a organização do setor. “Bares e restaurantes sofrem sem informações sobre as medidas restritivas que serão adotadas. Precisamos de certa antecedência, pois trabalhamos com produtos perecíveis e outros que as encomendas exigem um tempo maior”, pontuou.

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