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Três Lagoas, 20 de abril

Eduardo Rocha admite disputar reeleição em 2018

Deputado disse que decisão sobre rumo de carreira será definido apenas em fevereiro

Por Valdecir Cremon
31/12/2017 • 07h15
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Pode não ocorrer em 2018 a primeira tentativa do deputado estadual Eduardo Rocha eleger-se para uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília. A possibilidade do político três-lagoense disputar a reeleição para continuar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, no próximo ano, depende do “cenário político” e de negociações internas do MDB.
A definição, segundo ele, sairá somente em fevereiro, depois que o partido decidir, principalmente, sobre a possível candidatura do ex-governador André Puccinelli à sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).Se a decisão não sair até lá, Eduardo Rocha disse que irá para a convenção partidária com posição individual.
Puccinelli poderá ter a candidatura impedida pela Justiça em caso de condenação por suspeita de envolvimento em processos de corrupção quando governou o Estado, entre 2006 e 2014. O ex-governador, que chegou a ser preso e obrigado a usar tornozeleira eletrônica, nega. Ele é investigado âmbito da Máquinas de Lama, operação da Polícia Federal, em sete crimes previstos no Código Penal brasileiro.
“Vou esperar até fevereiro. Preciso saber qual rumo tomar, porque, hoje apoio em 12 cidades da Costa Leste. Isso é suficiente para uma campanha a deputado estadual, mas para a Câmara precisaria de mais apoio”. Então, nessas condições, vou disputar novamente a vaga na Assembleia”, disse.
ALIANÇA COM TUCANO
Eduardo Rocha disse que a senadora Simone Tebet abriu mão de ser candidata ao governo num possível impedimento de Puccinelli. “Ela prefere continuar em Brasília. Sem o André e sem a senadora, minha posição é que o MDB faça uma aliança com o Reinaldo”, afirmou. O deputado não vê chance em candidatura do presidente da Assembleia, Júnior Mochi, ao governo.

 

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