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Três Lagoas, 18 de abril

'Educação alimentar na infância é aliada ao combate à obesidade', avalia nutricionista

Lei prevê que educação alimentar e nutricional passe a integrar os currículos das escolas públicas e privadas

Por Tatiane Simon
23/05/2018 • 07h02
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A educação alimentar e nutricional passará a integrar os currículos das escolas públicas e privadas de todo o país, de acordo com nova lei publicada no diário oficial da união de autoria do deputado Lobbe Neto (PSDB-SP). O prazo para que isso seja feito é até meados de novembro.

A lei inclui educação alimentar e nutricional entre os temas que terão que ser abordados tanto no ensino fundamental quanto no médio. No entanto, a lei não pede que seja criada uma disciplina específica, e sim que o tema seja debatido durante outras aulas, como as de ciências e biologia. O objetivo é reduzir a obesidade infantil e fornecer informações sobre alimentação saudável às crianças desde cedo.

De acordo com a nutricionista pediátrica Renata Petruci, da Clínica da Criança, com a nova lei, aumenta um aliado na hora de combater a obesidade entre as crianças. “Importante lembrar que a obesidade é um assunto complexo e exige ações complexas. Então, a prevenção é uma das ações. O tratamento também e o acesso aos alimentos seguros por meio da merenda escolar ou por meio dos outros programas governamentais também são necessários para prevenção”, avalia.

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Segundo a especialista, a obesidade infantil já é uma realidade em Três Lagoas. “A obesidade chega a atingir 15% dependendo da faixa etária e, por isso, se considera uma epidemia. Algumas crianças chegam, além da obesidade, com resistência à insulina, ou seja, é uma pré-diabética, com o colesterol alto ou com o colesterol bom abaixo do ideal”, pontua.

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