Conseguir resolver os problemas dos grandes alagamentos nas ruas de Três Lagoas é o desafio da gestão do prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB). O problema é antigo, ocorre há anos no município. No entanto, Guerreiro disse que é preciso “enfrentar” esses desafios.
Guerreiro já declarou por diversas vezes que, com recursos próprios, o município não consegue executar as grandes obras.
Por esse motivo, esteve em Brasília, nesta quarta-feira (21),no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e no Banco de Desenvolvimento da América Latina (VAR), tentando viabilizar recursos por meio de financiamento para conseguir executar obras de drenagem necessárias para resolver os grandes problemas de alagamentos.
Acompanham o prefeito na reunião, o secretário-Geral, José Pereira da Silva, o secretário de governo, Daynler Leonel, e a diretora de Planejamento da prefeitura, Carmem Goulart. O município tem condições de contrair o financiamento porque tem capacidade de endividamento.
As duas instituições mostraram as suas formas e metodologia de trabalho, as exigências básicas para iniciar e manter o financiamento, bem como as possibilidades do empréstimo. No BID, foram recebidos pelo representante do Banco no Brasil, Hugo Flóres Timoran e pela Especialista em Desenvolvimento Urbano e Saneamento, Márcia Casseb, que participou da elaboração do Plano de Ação Três Lagoas Sustentável, entregue a cidade em dezembro do ano passado.
Segundo a prefeitura, o Banco se mostrou interessado nos investimentos, uma vez que executa a Iniciativas Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES) em Três Lagoas, que culminou na elaboração do Plano de Ação.
Timoran falou das limitações de financiamento do BID e das perspectivas para que isso aconteça no futuro. Lembrou as mudanças de metodologia dos bancos privados e que o limite de financiamento da instituição se encontra comprometido para esse ano de 2017. "O BID quer continuar trabalhando nos municípios onde possui projetos sociais e investimentos. Três Lagoas se encaixa em nossos planos, pois o banco quer auxiliar também no desenvolvimento desses projetos”, disse Timoran.
No Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Guerreiro conversor com José Rafael Neto, Executivo do Setor Público, e com Cecília Guerra, Executiva Principal de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, além de técnicos do banco que já atua no Brasil há 10 anos.
José Rafael falou do interesse nos investimentos em vários setores e deixou claro o grande interesse do banco nos investimentos em Três Lagoas. Detalhou as taxas de financiamento, as exigências básicas para iniciar e manter o objetivo.
Caso o financiamento aconteça, as obras podem incluir revitalizações, incluindo a área central e da NOB, rota ciclo-viária, Estação Central de Transbordo, macrodrenagem, pavimentação, entre outros. Segundo a prefeitura, as tratativas com os representantes dos bancos continuam visando o financiamento.
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