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Três Lagoas, 20 de abril

Em reunião, Procon orienta sobre preços abusivos do gás de cozinha

Valores praticados em revendedoras da cidade geraram reclamações no Procon

Por Ana Cristina Santos
19/06/2018 • 06h03
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Desde a greve nacional dos caminhoneiros, ocorrida no mês passado, um dos produtos que passou a ser o vilão do consumidor foi o gás de cozinha. O produto que chegou a faltar nas revendedoras de gás de Três Lagoas por alguns dias, passou a ser um dos mais procurados desde a paralisação, e também um dos mais caros.

O valor praticado em revendedoras da cidade gerou reclamações no Programa Municipal de Defesa e Proteção ao Consumidor de Três Lagoas (Procon). Por esse motivo, o diretor do órgão, Mohamed Youssef El Jarouche, se reuniu na semana passada com os proprietários de depósitos e distribuidoras de gás de Três Lagoas para alertar sobre a necessidade de não se cometer abuso nos preços praticados ao consumidor.

O diretor do Procon  informou que o programa não é responsável pelos preços e não pode estipular o valor máximo para nenhum produto, no entanto, alertou que o consumir não pode ser prejudicado diante de abusos. “A fiscalização é feita observando se, em momentos de crise, os estabelecimentos elevam muito os preços e prejudicam o consumidor”, destacou, ressaltando que, Procon continuará fiscalizando os depósitos da cidade, afim de que nenhum estabelecimento aumente os preços abusivamente e prejudiquem os consumidores.

Na oportunidade, os proprietários de distribuidoras comentaram sobre o perigo do estoque de gás em residências e pediram que os consumidores fossem informados. Também solicitaram que os clientes parassem de comprar além do que será utilizado, evitando, assim, a falta de gás na cidade e a formação de filas desnecessárias.

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