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Três Lagoas, 18 de abril

Em oito meses, seis capivaras morreram atropeladas ao redor da Lagoa Maior

Para tentar reduzir número, pesquisador em ecologia da UFMS vem à Três Lagoas analisar capivaras e condições do local

Por Tatiane Simon
01/09/2017 • 16h49
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De janeiro a agosto deste ano seis capivaras foram mortas por atropelamento na Circular da Lagoa Maior, em Três Lagoas. Os acidentes ocorreram na avenida Aldair Rosa de Oliveira no encontro com a rua Taurino Ramires Cock e próximo à pista de skate. A informação é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (Semea).

O índice é alarmante e é um dos motivos para a visita de Gustavo Rodrigues à Três Lagoas, que é pesquisador e doutor em ecologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) de Campo Grande. De acordo com Celso Yamaguti, secretário da pasta, Rodrigues vai conhecer as capivaras que ficam na Lagoa Maior e duas lagoas da cidade.

Ao todo, a Lagoa Maior tem um média de 158 capivaras, entre fêmeas e machos, adultos e filhotes. “O pesquisador chega neste domingo em Três Lagoas e começaremos a visita na segunda lagoa pela manhã no intuito de ele conseguir observar melhor o ambiente”, diz Celso.

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Segundo nota enviada pela assessoria da pasta à imprensa, Gustavo vem pesquisando e monitorando há dois anos as capivaras que vivem na área urbana da capital sul-mato-grossense. “Por conta disso, acreditamos que ele pode esclarecer diversas dúvidas enquanto o Plano de Manejo não fica pronto, entre elas, como realizar a contagem mais clara desses animais, entender comportamento, saber se temos espécimes demais na mesma área, entre outras diversas questões”, explica Yamaguti.

O objetivo da pesquisa é de apenas uma visita de orientação, quando o pesquisador poderá dar maior norte aos profissionais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio de como lidar com esses animais, bem como, o que pode ser feito para prevenir atropelamentos, que têm sido constantes, e, até mesmo, orientar melhor sobre uma possível retirada ou não de parte dos espécimes.

A prefeitura declarou que a vinda do pesquisador e mais um técnico quase não terá custos, “sendo que os mesmos não cobrarão nenhuma diária para fazer essa visita e a Prefeitura pagará apenas dois pernoites, transporte e a refeição deles durante a estadia”, afirmou por meio de nota.

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