RÁDIOS
Três Lagoas, 25 de abril

Empresa e viúva de mecânico morto em usina não chegam a acordo

Advogado diz que trabalhador morreu por negligência de segurança na hidrelétrica

Por Valdecir Cremon
14/02/2020 • 06h28
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Não houve acordo em uma audiência de conciliação realizada nesta quinta-feira (13), no Fórum Trabalhista Stênio Congro, de Três Lagoas, entre um advogado da família do mecânico Roni Arsini e a empresa onde ele trabalhava, na usina hidrelétrica Jupiá. A audiência faz parte de uma ação de indenização movida pela família.

Roni, de 36 anos, morreu esmagado por uma peça de turbina, em dezembro do ano passado, e a família aponta negligência da empresa nas condições de trabalho.

O advogado contratado pela viúva Tamires Barbosa, disse ontem que Tamires corre risco de perder um bebê que espera, no oitavo mês de gestação.  Eduardo Barbosa explicou a atuação da defesa e disse considerar “um mínimo” a concessão, pela Justiça, de uma indenização e uma pensão à viúva. Os valores serão calculados, segundo ele, no curso do processo.

A reportagem não obteve resposta da empresa PowerChina sobre o acidente e nem sobre o pedido de indenização. Em dezembro do ano passado, a empresa disse apenas que prestou atendimento à viúva, que ficou internada por uma semana, e que daria esclarecimentos às autoridades. A empresa CTG Brasil, que é concessionária da hidrelétrica, disse apenas, na época do acidente, que se solidarizava com a família.

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