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Três Lagoas, 20 de abril

Empresa inicia estudo que irá definir novo traçado rodoviário

Contorno rodoviário de Três Lagoas terá 26 quilômetros de extensão

Por Ana Cristina Santos
10/03/2018 • 07h30
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A empresa Maia Melo Engenharia, de Recife (PE), iniciou os trabalhos do projeto executivo do contorno rodoviário de Três Lagoas. Equipes realizam vários estudos: topográfico, geométrico, do meio ambiente, de tráfego, de desapropriação, entre outros, para definir qual será o traçado do contorno rodoviário que desviará o tráfego de caminhões da avenida Ranulpho Marques Leal, rodovia que corta o perímetro urbano de Três Lagoas.

O contorno terá 26 quilômetros de extensão e, segundo o estudo de viabilidade técnica, o que deve ser confirmado no projeto executivo, vai iniciar nas proximidades da ponte sobre o rio Paraná, em Jupiá, passará nas proximidades da Cargill, seguindo pela fazenda OT, e prossegue até chegar nas imediações da Fazenda Rodeio, concluindo o traçado, até a BR-158, sentido Selvíria.

De acordo com o engenheiro responsável pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), de Três Lagoas, Milton Rocha Marinho, além de definir o traçado, o projeto executivo definirá os elementos técnicos e o valor da obra, bem como das desapropriações, e condicionamentos ambientais. 

A previsão de conclusão desse projeto executivo, custeado pelas empresas de celulose da cidade, é que seja concluído em agosto deste ano. A partir daí, segundo Marinho, o governo federal poderá licitar a obra, que deve ultrapassar os R$ 100 milhões. A previsão, após o início, é que o contorno fique pronto dentro de dois anos. “Em razão da necessidade urgente dessa obra, bem como do trabalho que vem sendo feito junto à bancada política do Estado, a ideia é que o projeto seja licitado no segundo semestre e a obra iniciada ainda no final do ano”, disse o engenheiro do Dnit.

Marinho informou que o contorno vai afetar a área de 23 propriedades rurais. Disse que há muito tempo vem conservando os proprietários sobre a desapropriação que, na opinião dele, não deve afetar o cronograma da obra. A indenização , segundo o engenheiro, será feita com base nos valores reais da área. “Eles também estão de acordo com as áreas que vão valorizar muito com a rodovia”, destacou. 
Os primeiros estudos da obra começaram em 2009, com o levantamento estatístico de incidência de acidentes no trecho e cálculo da projeção de acréscimo do tráfego de veículos nas rodovias BR-262 e BR-158 - principalmente de carretas - em razão da construção e duplicação das fábricas.  

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