Micro e pequenas empresas estão na busca da linha de crédito com taxas de juros mais acessíveis fornecida pelo Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Alguns setores, como empresas industriais, por exemplo, encontram dificuldade na hora de fazer o empréstimo e recebem as piores avaliações na hora de aderirem a linha de crédito.

Três a cada 10 empresários no país consideram as taxas de juros muito altas, segundo pesquisa do Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. E mesmo com a liberação do recurso do governo Federal, através do Pronampe, a operacionalização é feita pelos bancos.

De acordo com a sondagem do Sebrae e da Fundação, apesar da percepção de melhoria de acesso ao crédito ter crescido, quase 33%, os donos de micro e pequenas indústrias, consideram o grau de exigência para concessão ou renovação de empréstimos bancários alto, 57,3% consideram moderado e apenas 10% acreditam que é baixo.

Embora alguns encontrem dificuldades, outras empresas de segmentos diferenciados conseguiram. O Banco do Brasil, por exemplo, já apoiou mais de 100 empresas em Três Lagoas com a liberação da linha de crédito.

LIBERAÇÃO

O crédito só é liberado para empresas sem dívida e com uma organização financeira considerada satisfatória pelos analistas. No ato do pedido, é necessário apresentar o comunicado da Receita federal que apresenta o faturamento de 20219 e 2020.

Os empréstimos podem ser de até 30% do valor da receita bruta da empresa registrada no ano de 2019, antes da pandemia. Cabe a cada empresário escolher a instituição financeira em que a empresa possui conta bancária para solicitar o empréstimo.

A linha de crédito do Pronampe, que se tornou permanente no início do mês de junho, continuará auxiliando os empreendedores na recuperação dos impactos da pandemia.

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