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Três Lagoas, 20 de abril

Escritório afirma que não é alvo de investigação da Polícia Federal

Contador diz que presta serviço em Três Lagoas há 40 anos e não compactua com ações ilícitas

Por Ana Cristina Santos
29/05/2019 • 16h37
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A direção do escritório Satélite II, de Três Lagoas, divulgou nota, nesta quarta-feira (29), para esclarece que não é alvo de investigação da Polícia Federal, conforme publicações na internet.

A empresa confirma, porém, que recebeu mandado de busca e apreensão de arquivos e documentos de empresas de transportes, prestadoras de serviços para o município. E que todos os arquivos de propriedade dessas empresas foram de pronto, colocados à disposição dos agentes federais.

Esclarece ainda que, uma das empresas não era cliente do escritório há mais de um ano, e para a outra, o escritório faz apenas os serviços de folha de pagamento.

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“A direção do escritório entende como necessária a veiculação dessa nota de esclarecimento em razão de que, alguns meios de comunicação publicaram a imagem do escritório, atrelada ou deixando transparecer, que foi apreendido dinheiro e outros objetos. Isso definitivamente não é verdade. De suas dependências saíram apenas arquivos de propriedade das empresas investigadas”, diz a nota.

Em entrevista ao Grupo RCN de Comunicação, o contador Sebastião Pereira Belchior, disse que presta serviço em Três Lagoas há mais de 40 anos e que tem mais de 500 clientes. Destacou que a empresa sempre pautou por um trabalho honesto e que não compactua com ações ilícitas.

OPERAÇÃO

A Operação Atalhos foi deflagrada nesta terça-feira (28) pela Polícia Federal para combater fraudes em licitação envolvendo verbas federais.

Ao todo, foram cumpridos 21 mandados busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Três Lagoas. Os mandados foram cumpridos em Três Lagoas, Campo Grande e Naviraí , e também em municípios do Estado de São Paulo, Luís Antônio e Americana. Não houve mandado de prisão.

As investigações da PF e Controladoria Geral da União (CGU) demonstraram ilegalidades em três procedimentos licitatórios relacionados ao transporte escolar, com recursos federais oriundos do Pnate (Programa Nacional de Transporte Escolar).

Os procedimentos licitatórios e os contratos de prestação de serviços são decorrentes de licitações referentes aos anos de 2015 a 2017. Os processos e contratos públicos sob investigações alcançaram cerca de R$ 12 milhões, sendo que até o momento já foi identificado sobrepreço contratual de aproximadamente R$ 1,6 milhão, em razão dos direcionamentos.

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