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Três Lagoas, 16 de abril

Estudantes de medicina mantêm protesto à margem da BR-262

Manifesto é contra edital que deve ser mantido após videoconferência com reitor de Campo Grande

Por André Barbosa
13/11/2018 • 11h01
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Os acadêmicos do curso de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) de Três Lagoas informaram que vão manter os protestos contra superlotação no Campus II. Os manifestantes pretendem interromper momentaneamente o fluxo da rodovia BR-262, em frente a unidade. A decisão foi tomada após a videoconferência com o reitor Marcelo Augusto Santos Turine em Campo Grande ter sido considerada infrutífera pelo Centro Acadêmico.

De acordo com a vice-presidente da liderança, Vivielli Veloso de Moura Sé, o número de vagas (10) é insustentável. “Pedimos para que o reitor lançasse cinco (vagas), mas ele considerou que não é possível no momento e que manteria o número previsto no edital a ser publicado no Diário Oficial. Portanto, vamos manter os manifestos”, disse.

A previsão é de que o fluxo da rodovia não seja prejudicado. “Não temos intenção de atrapalhar o trânsito. Será um manifesto pacífico, como o anterior”, disse.

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Outro lado

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da UFMS. Até o momento da postagem desta matéria, a posição da reitoria a respeito da reivindicação dos alunos não tinha sido revelada.

 

Reivindicação

Na segunda feira, cerca de 100 dos 250 alunos do curso protestaram contra à abertura de vagas para transferência, que segundo a classe, só piora o problema de superlotação que os acadêmicos enfrentam.

De acordo com Fabiano Pereira Rocha da Costa, aluno do 3º ano e presidente do Centro Acadêmico, o protesto objetiva impedir a publicação do edital de transferência externa para preenchimento de vagas ociosas do curso.

O acadêmico exemplifica a superlotação em turmas em virtude do processo de transferência. “A capacidade de cada turma é de 60 alunos. O terceiro ano, por exemplo, possui 76 alunos; o segundo ano, tem mais de 70. Já o quinto ano possui em torno de 30 acadêmicos. O quarto ano, por outro lado, possui vagas ociosas e que não serão preenchidas”.

Outro problema gerado pela superlotação em algumas turmas implica na infraestrutura. “Com mais alunos nas turmas, são menos livros disponíveis, menos espaço nos laboratórios de anatomia”.

Além disso, também preocupa a classe a superlotação que impede "condições mínimas de estágios em unidades básicas e hospitais, comprometendo nossa formação profissional", acrescenta.

 

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