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Três Lagoas, 25 de abril

Existe conspiração, diz antropólogo sobre agro

Edward Luz diz que estrangeiros e religiosos manipulam indígenas no Brasil

Por Éder Campos
26/08/2018 • 07h00
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O antropólogo e consultor parlamentar e empresarial, Edward Luz, vê “conspiração” contra a produção rural brasileira e disse que o assunto é tratado “como fantasia”. 

Luz trabalhou para a Funai (Fundação Nacional do Índio) entre 2003 e 2008, mas, desde 2009 atua contra a fundação ao perceber que havia desvios na função do órgão, “principalmente porque é um órgão aparelhado para fazer do índio uma massa de manobra e jogar contra o desenvolvimento do país”, frisa.

O antropólogo reforça suas teses baseadas no livro “Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil”, do jornalista e escritor mexicano Lorenzo Carrasco. 

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Edward Luz, enquanto trabalhou na Funai, atuava em inúmeros processos de demarcação de terras. “Mas não conhecia até então os impactos econômicos negativos que tais demarcações causavam para o desenvolvimento do Brasil”, afirma. 

Luz é conhecedor da realidade das aldeias. Goiano, é filho de missionários protestantes e passou a maior parte da infância entre índios na região Amazônica.

Ele relata ainda que além da questão indígena, existem outras ações para tentar barrar o Brasil como grande produtor mundial de alimentos. Cita a derrocada do cacau com a “vassoura de bruxa” no sul da Bahia, que teria sido disseminada em 22 de maio de 1989, quando foi descoberto o primeiro foco da infecção em uma plantação de cacau na região. Em menos de três anos, a praga destruiu as lavouras e fez surgir especulações de que o Brasil poderia ter sido vítima de uma sabotagem agrícola por parte de países produtores de cacau da África, como Costa do Marfim e Gana.

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