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Três Lagoas, 28 de março

Fábrica recebe locomotivas para atender nova unidade em Três Lagoas

Máquinas farão o transporte de celulose de eucalipto da empresa até o Porto de Santos (SP), de onde será exportada

Por Redação
17/10/2017 • 13h58
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A Fibria anuncia a chegada das primeiras 21 locomotivas que transportarão a produção de celulose da sua nova fábrica em Três Lagoas. As máquinas farão a rota entre o terminal intermodal da empresa no município de Aparecida do Taboado e o terminal da Fibria no Porto de Santos (SP), de onde será exportada para clientes na Ásia, Europa e Estados Unidos.

As locomotivas, do modelo AC44i, fabricadas pela General Electric (GE), são as mais modernas do mercado, garantindo eficiência operacional, preservação ambiental e produtividade. Com potência de 4.400/hp, as locomotivas são responsáveis por tracionar os vagões que transportam a celulose fabricada pela Fibria. O tempo de escoamento da produção é de 199 horas para ida e volta (ciclo total), incluindo carregamento, descarregamento e todos os demais procedimentos, duração que reforça a logística como diferencial competitivo da empresa. O pátio do terminal de Aparecida do Taboado também se destaca pela sua excelência operacional, pois irá operar no sistema contínuo de carregamento em pêra, ou seja, as composições entrarão no terminal e executarão todas as operações sem ser necessário o desmembramento do trem.

“A Fibria busca constantemente o aprimoramento em seus processos visando a excelência operacional. Estamos dando mais um passo para reforçar o diferencial competitivo da nossa logística integrada. Pensamos na adoção dessas composições ferroviárias com o objetivo de aumentar a agilidade no escoamento da produção, aumentando a eficiência no processo e consequentemente conquistando uma redução de custos”, afirma Wellington Giacomin, diretor executivo de logística e suprimentos da Fibria.

O investimento da Fibria nas composições ferroviárias e no novo Terminal Intermodal de Aparecida do Taboado está dentro do volume global de investimentos da segunda linha de produção da empresa em Três Lagoas, que soma R$ 7,5 bilhões. O Terminal intermodal segue o padrão estrutural de terminais integradores de outras regiões do Brasil, que funcionam como polos concentradores de carga, aumentando a agilidade com a utilização de ferrovias do tipo bitola larga (estrutura de trilhos que permite que os vagões e locomotivas trafeguem com carga e velocidade superior). Quando entrar em operação, o terminal irá fortalecerá o corredor logístico do Centro-Oeste.

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