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Três Lagoas, 26 de abril

Falta de estrutura no aeroporto pode comprometer voos

Vereadores cobram solução para problema que pode comprometer desenvolvimento da cidade

Por Ana Cristina Santos
30/08/2017 • 14h46
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A falta de estrutura no aeroporto Plínio Alarcon de Três Lagoas tem preocupado vereadores da cidade. A preocupação é com a possibilidade das companhias aéreas desistirem de operar na cidade devido aos constantes cancelamentos de voos.

O tempo fechado aliado à falta de instrumentos para guiar pilotos, impossibilita pouso e decolagem de aeronaves no aeroporto local que ainda não opera por instrumento.

Somente na semana retrasada, a Azul Linhas Aéreas teve que cancelar dois voos porque não houve condições do avião pousar e decolar no aeroporto de Três Lagoas.

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O vereador Davis Martinelli (PROS) usou a tribuna da Câmara nesta terça-feira (29) para externar preocupação com essa falta de estrutura, e com a possibilidade das empresas aéreas deixarem de operar no município. “Podemos constatar várias irregularidades e falhas no aeroporto, com risco de perdermos as linhas aéreas que temos no município. Dourados já perdeu a Passaredo e Rondonópolis a linha Azul. São duas cidades com o dobro de habitantes de Três Lagoas. Não importa o tamanho da cidade, mas a necessidade e segurança que oferece aos usuários” argumentou o vereador.

 O aeroporto de Três Lagoas passou a operar com voos comerciais em agosto de 2013. Atualmente, a cidade tem três voos diários. Dois da Azul, e um da Passaredo. O vereador lembrou que foi uma luta para a cidade conseguir ter voos comerciais.  “Agora, por falta de estrutura no aeroporto, corre o risco de ter voos cancelados. Se o município não agir rápido e retirar os galpões que estão atrapalhando , e instalar os equipamentos necessários  para sinalizar a pista para que o avião pouse com segurança, vai perder esses voos por falta de interesse do poder público”, comentou Davis.

Para operar por instrumento, o aeroporto precisa passar por algumas adequações. O município terá que retirar os quatro hangares que existem no local e colocar para operar um caminhão de combate a incêndio com capacidade para seis mil litros de água. Além disso, tem que ter um reservatório com a mesma capacidade. No local, tem uma caixa com capacidade de cinco mil litros.

A reportagem entrou em contanto com a superintendente do aeroporto, Sayure Baez, que não quis se pronunciar sobre o assunto.

 

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