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Três Lagoas, 19 de abril

Fiems propõe medidas para a manutenção de empregos

Por Redação
30/01/2009 • 06h01
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Preocupada com a manutenção dos empregos nas indústrias e das condições propícias para que os empresários do Estado continuem em atividade, a Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) está tomando desde o fim do ano passado uma série de ações que possam manter o fluxo de caixa das empresas, como o pedido de antecipação do 13° salário pelo governo do Estado, prorrogação do prazo de pagamento do ICMS, redução do spread bancário, entre outras.
 
Nesse sentido, o presidente da Fiems, Sérgio Marcolino Longen, abriu as negociações com os sindicatos laborais dos setores comprovadamente afetados pela crise financeira mundial, propondo a redução de 25% dos salários dos empregados e diminuição, na mesma proporção, da jornada de trabalho.
 
Além disso, ele pretende que seja concedido o prazo de 12 meses para utilização das horas acumuladas no Banco de Horas e a prorrogação das convenções coletivas por um prazo de seis meses, mantendo as cláusulas atuais e sem reajuste de salário, respeitando o piso do salário mínimo, como já prevêem as leis trabalhistas.
 
“Todo industrial quer manter o seu atual quadro de funcionários, que é altamente qualificado. É nesse sentido que a Fiems está trabalhando ao fazer essas propostas aos sindicatos laborais”, adiantou Longen, informando que o primeiro contato nesse sentido foi com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Campo Grande e região.
 
O presidente da Fiems informou ainda que para os setores que optarem pela redução parcial da jornada de trabalho o Senai vai desenvolver um programa de requalificação específica para aproveitar esse período ocioso dos funcionários. “Nossa intenção é encontrar soluções para ajudar a frear a onda de demissões que a crise está provocando no setor industrial do Estado”, finalizou.

 

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