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Três Lagoas, 19 de abril

Fome ou vontade comer? A linha tênue entre necessidade e compulsão

Comer compulsivamente é doença e pode causar diabetes e a obesidade, além da frustração, alerta nutricionista funcional

Por Tatiane Simon
30/09/2018 • 06h45
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Que atire a primeira pedra quem nunca chegou em casa, após um dia estressante no trabalho, e "assaltou" a geladeira! Em um ato extremamente compulsivo, descontou na comida todas as emoções acumuladas ao longo do dia. Fazer disso uma rotina é motivo de preocupação e pode virar doença. A chamada compulsão alimentar é mais comum entre pessoas com idade entre 20 e 40 anos, segundo a nutricionista funcional Pâmela Camargo. Segundo a especialista, a patologia é caracterizada quando o ato de comer já não é somente por fome e sim para cessar uma ansiedade. "Fica ainda mais evidente quando come e se arrepende logo em seguida, com a frustração de ter comido tanto", explica.

O paciente, conforme a especialista, sabe que está comendo além da conta, mas seu estado psicológico o faz comer mais. "A sugestão é introduzir na alimentação fibras e até uma suplementação de nutrientes que amenizam o desejo desesperador por doces e carboidratos, como o magnésio e selênio".

Não tratar a compulsão alimentar pode desencadear outras doenças, como o diabetes, a obesidade e problemas cardiovasculares, alerta a nutricionista.

O tratamento é baseado é um tripé: reeducação alimentar, atividade física e sono regular. "O ideal é que seja acompanhado por um nutricionista e um psicólogo", salienta a nutricionista.

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