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Fusão entre gigantes da celulose será concluída em janeiro do próximo ano

Fibria, que tem unidades em Três Lagoas, se chamará Suzano, dona da maior fatia e que desembolsou US$ 9,2 bi no negócio

Por Ana Cristina Santos
01/12/2018 • 07h10
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A efetiva união entre as gigantes da celulose, Fibria e Suzano, ocorrerá até 14 de janeiro do próximo ano. A Suzano Papel e Celulose anunciou, ontem, que recebeu aprovação da Comissão Europeia para concluir o processo de combinação de operações e bases acionárias com a Fibria - empresa que possui duas unidades em operação em Três Lagoas. 

Encerrada a fase de avaliação concorrencial pelos órgãos reguladores, as empresas estão prontas para seguirem adiante com a finalização da transação, com a criação da quarta companhia mais valiosa do Brasil (excluindo empresas financeiras). A companhia terá uma nova marca e se chamará Suzano a partir da conclusão da reorganização societária. 

A negociação será concluída conforme o plano anunciado em 16 de março de 2018, quando foi assinado o acordo que deu origem à transação. Em 13 de setembro de 2018, os acionistas de Suzano e Fibria aprovaram a reorganização societária em assembleias extraordinárias. 

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Cada acionista da Fibria receberá, para cada ação ordinária, 0,4611 ação ordinária de emissão da Suzano e R$ 52,50 ajustados conforme previsto no Protocolo e Justificação de Incorporação, aprovado pelos acionistas. O valor total final a ser pago na data de consumação da operação, em 14 de janeiro, será divulgado ao mercado no dia 10 de janeiro.

Quanto à origem dos recursos a serem pagos aos acionistas da Fibria, a Suzano celebrou compromissos com instituições financeiras internacionais para contratação de financiamentos no valor total de US$ 9,2 bilhões, dos quais US$ 6,9 bilhões em um bridge loan com prazo de três anos, e os demais US$ 2,3 bilhões em um financiamento com prazo de seis anos.

 Os recursos disponibilizados na operação formalizada em março, contudo, foram substituídos ao longo do ano por novas captações com condições mais atrativas. Em função da forte geração de caixa do período, a necessidade de captações para a transação foi inferior ao previsto inicialmente.   

DIRETORIA
O executivo Walter Schalka será o presidente da Suzano e a diretoria ainda será composta por Alexandre Chueri, Aires Galhardo, Carlos Aníbal, Christian Orglmeister, Fabio Prado, Fernando Bertolucci, Leonardo Grimaldi, Malu Paiva, Marcelo Bacci, Mariano Zavattiero, Pablo Machado e Vinícius Nonino. 

“Estamos prestes a transformar um sonho em uma realização histórica para o Brasil. Uniremos as melhores práticas operacionais e de sustentabilidade das duas empresas, os maiores talentos e os mais relevantes projetos de inovação com foco em fontes renováveis”, afirmou Schalka por meio da assessoria. 

A nova gigante do setor terá capacidade de produção de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papel por ano. A companhia contará com aproximadamente 37 mil colaboradores diretos e indiretos e 11 unidades em operação.

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