O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se comprometeu perante lideranças políticas e de entidades de classe de Três Lagoas a reforçar a segurança pública da cidade, com aumento no efetivo policial.
O reforço virá com policiais da reserva, que recebe um incremento de 30% na renda. e, futuramente, com os novos concursados. O aumento do efetivo será nas polícias Militar e Civil, segundo Azambuja, que recebeu na tarde desta quarta-feira (21), na governadoria, representantes das entidades de classe da cidade, oito vereadores, o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB) e o deputado estadual Eduardo Rocha (MDB). O secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, Antônio Carlos Videira, também participou do encontro.
A reunião foi motivada diante da quantidade de arrombamentos, furtos e roubos nos estabelecimentos comerciais de Três Lagoas. Representantes das entidades de classe pediram ajuda de Eduardo Rocha, que agendou a reunião.
“Houve uma melhora nos índices, mas é preciso atacar para diminuir ainda mais e dar tranquilidade aos comerciantes”, destacou Azambuja.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Três Lagoas, Sueide Silva Torres, disse que a reunião foi "muito positiva" e que, além do aumento no efetivo das polícias, o governador se comprometeu em mandar uma equipe especial à cidade para ajudar no combate a criminalidade.
Ainda segundo Sueide, o governador se comprometeu também em aumentar a fiscalização na divisa entre Três Lagoas e Castilho (SP). Será proposto um convênio com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para aumento dessa fiscalização na divisa com o Estado de São Paulo.
Ainda durante a reunião foi discutida também a situação das câmeras de monitoramento que estão sem funcionar por falta de manutenção. Conforme antecipado pelo JPNews, a prefeitura vai contratar uma empresa para fazer o conserto e colocá-las para funcionar. Um convênio deve ser assinado com o Estado para a manutenção e operação do sistema de videmonitoramento.
O governador aproveitou a oportunidade para chamar a atenção do Poder Judiciário, que coloca na rua acusados de cometerem crimes. Segundo Azambuja, dos 17 presos acusados de crimes no comércio, oito estão soltos.