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Três Lagoas, 18 de abril

Grupo de empresários deve doar área para implantação do porto seco

Prefeitura, Fiems e governo do Estado se reuniram para discutir implantação do porto seco em Três Lagoas

Por Ana Cristina Santos
27/07/2017 • 06h31
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Um grupo de empresários pretende doar um terreno para a instalação do porto seco em Três Lagoas. A identidade dos empresários e de onde são não foram revelados. No entanto, em reunião realizada nesta quarta-feira (26), em Campo Grande, entre a Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul (Fiems), o governo do Estado e a Prefeitura de Três Lagoas, foi discutido o assunto e revelado a intenção desse grupo em doar o terreno.

Em maio do ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou a Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 1ª Região Fiscal a dar continuidade nas ações para a viabilização do Porto Seco na cidade, mas, desde então, nenhum avanço foi registrado. “Agora, surgiu um grupo de empresários disposto a doar uma área para a implantação do porto. Uma vez formalizada a doação, a Receita Federal pode dar início ao processo de licitação”, explicou o presidente da Fiems,  Sérgio Longen.

Ainda de acordo com o Longen,  é urgente e necessário dar prosseguimento a projetos que atraiam investimentos privados para o Estado. “De nada adianta um porto que não atenda às necessidades do setor empresarial. Nesse sentido, podemos contar com o interesse desse grupo de empresários que oferece o terreno e com o prefeito de Três Lagoas, que assumiu o compromisso de levar adiante os projetos que garantirão desenvolvimento ao município”, frisou.

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O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que também participou da reunião, disse que  o próximo passo é a construção de um escopo jurídico para materializar o projeto. “A ideia vai avançar porque tem segurança jurídica, tem estabilidade dos investidores e tem o apoio tanto da Fiems quanto do governo e, principalmente, da Prefeitura de Três Lagoas. O prefeito Ângelo Guerreiro está bem consciente da importância desse porto seco“, declarou.

O prefeito Ângelo Guerreiro classificou a iniciativa como algo de suma importância para o desenvolvimento da região. “O porto seco vem ao encontro das necessidades do município, tendo em vista que Três Lagoas é o principal polo industrial do Estado. Temos grandes empresas, inclusive uma das maiores fábricas de celulose do mundo, e precisamos facilitar e simplificar a importação de matérias-primas e o escoamento da produção local”, destacou.

O empresário de Três Lagoas , José Faé, que também participou do encontro, destacou que o porto seco é uma reivindicação antiga do setor empresarial do município e o êxito do projeto será benéfico para a sociedade como um todo. “Basta avaliar a demanda que o porto de Santos concentra. O fato de contarmos com um porto seco dentro do nosso Estado vai revolucionar tanto o recebimento de matérias-primas quanto o escoamento da produção”, avaliou.

Após definição da área, cuja doação tem que passar pela Câmara, a Receita tem que realizar audiência pública e abrir licitação para a contratação da empresa que ficará responsável pela concessão no período de 25 anos.

A empresa vencedora da licitação ficaria responsável pelos investimentos no local, o qual seria amortizado ao longo do período da concessão.  O porto seco é um depósito alfandegado, utilizado para armazenagem de carga em regime de importação e exportação, até o seu efetivo desembaraço. (Com informações da Fiems )

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