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Três Lagoas, 20 de abril

Hospital Regional de Três Lagoas não sai do papel

Obra de construção do Hospital Regional de Três Lagoas foi autorizada há mais de dois anos e segue sem previsão para iniciar

Por Ana Cristina Santos
04/02/2017 • 07h31
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Autorizado há pouco mais de dois anos, o Hospital Regional de Três Lagoas até hoje ainda não saiu do papel. A obra foi autorizada no último mês do governo de André Puccinelli (PMDB), mas devido à desistência da empresa vencedora da licitação, o processo de arrasta até hoje.

Em 2015, quando assumiu o governo, Reinaldo Azambuja (PSDB), também se comprometeu em executar essa obra, mas dois anos depois, a obra não foi iniciada. O terreno doado para a construção está tomado pelo mato.

Nesta semana, aconteceu mais uma abertura de proposta dos envelopes do segundo processo licitatório, que se arrasta desde setembro do ano passado, após vários questionamentos por parte das empresas participantes dos certames.

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Segundo informações da Secretaria Estadual de Infraestrutura, das oito empresas que participam dessa fase da licitação, uma- cujo nome não foi divulgado- apresentou a proposta no valor de R$ 56,4 milhões para construir o hospital. Esse foi o menor valor apresentado. No entanto, o processo ainda está em fase de análise.  A secretaria acredita que até a próxima semana a licitação esteja totalmente concluída para que o governo homologue o certame.

Nesta semana, o secretário municipal de Saúde, Cassiano Maia, se reuniu com representantes do governo do Estado para tratar dessa obra. O secretário é um defensor do hospital, pois entende ser de extrema importância para Três Lagoas e região.  Para o secretário, além do Hospital Auxiliadora, que é filantrópico, mas que atende pacientes do SUS por meio de convênios, Três Lagoas comporta mais um hospital.

NOVO HOSPITAL
O Hospital Regional terá 138 leitos. O montante reservado para a obra foi R$ 68,4 milhões. A maior parte, R$ 41 milhões já está garantida desde 2015, através de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O restante é de contrapartida do governo do Estado. A participação da prefeitura foi na doação da área e na elaboração do projeto do empreendimento, que será construído em um terreno em frente à rodovia BR-158, doado pelo empresário Magid Thomé Filho.

O hospital visa atender a demanda de alunos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), bem como a população de Três Lagoas e região. Devido a demora para o início da obra, a UFMS teve que fazer um acordo com o Hospital Auxiliadora para atender os alunos do curso de medicina.

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