O Hospital Regional de Três Lagoas está com 99% das obras concluídas. Segundo o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, a empreiteira vai concluir a obra, que começou em 2017, entre o final deste mês e começo de agosto. “Quando assumi a Secretaria de Infraestrutura a obra estava parada e hoje está 99% concluída. Termina agora até o final de julho, ou comecinho de agosto”, ressaltou.

O secretário informou que, inclusive, as obras de construção de uma vicinal de acesso ao hospital já foram iniciadas. A empreiteira executa a drenagem para captação de águas pluviais para posteriormente iniciar a pavimentação. Segundo Riedel, a empreiteira se comprometeu em concluir as obras dentro de quatro meses.

Mesmo com término das obras, o hospital ainda dependerá de ser equipado e ter a equipe contratada para então entrar em funcionamento.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o Ministério da Saúde repassou recursos da ordem de R$ 36,6 milhões para a compra dos equipamentos. O governo do Estado deverá aplicar uma contrapartida de R$ 6,3 milhões, totalizando um investimento previsto de aproximadamente R$ 43 milhões. Alguns equipamentos e mobílias, segundo o governo, já se encontram no almoxarifado da Secretaria de Estado de Saúde, outros ainda estão em fase de licitação para a compra.

Em relação à gestão do hospital, a Secretaria de Saúde informou que, atualmente, encontra-se em análise na Procuradoria Geral do Estado (PGE) proposta de chamamento público para a escolha da Organização Social que irá administrar a unidade hospitalar. 
Após a aprovação da análise, a Secretaria de Administração vai abrir um chamamento público que irá acolher as propostas das Organizações Sociais interessadas.

Portanto, a forma de contratação e o número dos funcionários que o futuro Hospital deverá ter, segundo a secretaria, deverá constar do plano de gestão que for aprovado no chamamento público, cujo processo deverá estar concluído em meados de setembro.
Em construção, em um terreno com área de 26,4 mil m², o Hospital Regional o terá 15,6 mil m² e contará com blocos setorizados, 171 novos leitos com maternidade, UTI, UTI neonatal, pediatria, cardiologia, e vai contribuir para desafogar o atendimento do Hospital Auxiliadora, que é filantrópico, mas tem convênio com o município, Estado e União, para atender os pacientes do SUS.