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Três Lagoas, 20 de abril

Imasul dará parecer sobre animais na Lagoa Maior de Três Lagoas

Presença dos animais no cartão postal da cidade divide opiniões

Por Ana Cristina Santos
25/03/2017 • 11h53
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O Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) dará um parecer sobre a permanência ou não dos animais na Lagoa Maior de Três Lagoas. Em reunião realizada, ontem, com técnicos do instituto, em Campo Grande, o secretário municipal de Meio Ambiente, Celso Yamaguti, solicitou que o Imasul emita parecer sobre os jacarés e as capivaras. Um ofício assinado pela Câmara de Três Lagoas solicitando uma análise, também foi protocolado no órgão, ontem, pelo vereador Antônio Rialino (PTdoB), que participou da reunião.
 

Segundo Rialino, a prefeitura não pode tomar nenhuma atitude em relação aos animais sem autorização do Imasul, que ficou de dar um parecer sobre essa situação. O correto, segundo o parlamentar, é a elaboração de um Plano de Manejo, que definirá as ações previstas na Lagoa, como a permanência ou não dos animais no local.

Entretanto, o plano deve ser executado no prazo de um ano, obedecendo todas as estações do ano. O município ainda não elaborou o estudo, sob alegação de ter um custo alto, ultrapassando o valor R$ 1 milhão.

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No entanto, em razão da quantidade de jacarés e capivaras existentes na Lagoa, o vereador disse que existe uma preocupação do Executivo e Legislativo. A maior preocupação, segundo Rialino, é em relação aos jacarés. “Existe um excesso de capivaras, mas podem ser remanejadas, deixando uma quantidade adequada para a Lagoa. Agora, em relação aos jacarés a preocupação é devido ao período que esse animal proporciona. De repente pode atacar uma criança, como já atacou um cachorro, assim como as capivaras”, disse Rialino.

Ainda de acordo com o vereador, a Câmara não é contra a permanência dos animais na Lagoa. No entanto, defendo uma análise técnica para definir o que é permitido ou não no local. “Além do preocupação em relação aos jacarés, percebemos que a alimentação na Lagoa já não é suficiente para a quantidade dos animais existentes no local”, observou.
Segundo Rialino, não foi dado um prazo quando o Imasul vai dar um parecer sobre o assunto. 

 

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