RÁDIOS
Três Lagoas, 19 de abril

Imigrantes frequentam escolas para diminuir preconceito

Haitianos contam com o apoio de voluntários, bem como da Rede Municipal de Educação (Reme), que oferece curso de língua portuguesa

Por Ana Cristina Santos
20/02/2016 • 09h27
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Entre as dificuldades enfrentadas pelos haitianos no Brasil está o preconceito devido à cor da pele, bem como a língua- o crioulo. “Não é muito preconceito como ocorre em outros locais, mas acontece, principalmente devido à dificuldade para falar e devido à questão racial. Temos muitos haitianos aqui em Três Lagoas que quase não saem, a não ser para trabalhar”, disse Dicdene Joseph, que já está na cidade há dois anos e veio em busca de emprego e melhores condições de vida.

Para derrubar a barreira do preconceito, em Três Lagoas, os haitianos contam com o apoio de voluntários, bem como da Rede Municipal de Educação (Reme), que oferece curso de língua portuguesa. 

O programa voltado para atender haitianos começou em 2014 na escola Professor Élson Lot Rigo, localizada no bairro Jardim Oiti. Mais de 100 haitianos já passaram pela unidade em dois anos. Alguns possuem formação escolar em nível superior. Mas,  fora do país de origem, não são reconhecidos. 

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Além do estudo da língua, os haitianos recebem ainda informações sobre questões culturais e sociais do Brasil para reduzir o choque cultural.

POLÍTICAS PÚBLICAS
Reunião pública realizada na noite desta segunda-feira, na Câmara, discutiu direitos humanos e a inclusão social para migrantes e refugiados, em especial os haitianos, que se encontram em Três Lagoas, em grande número.

No final do ano passado, a Secretaria estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, em parceria com o Conselho Estadual e Municipal dos Direitos dos Negros, assim como de professores da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), discutiram direito da comunidade haitiana de acessos às políticas públicas desenvolvidas na cidade.

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