RÁDIOS
Três Lagoas, 26 de abril

Índice de infestação de dengue em Três Lagoas cai, mas 16 bairros estão em alerta

Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti é de 0,8% e está dentro das normalidades

Por Tatiane Simon
11/07/2019 • 09h01
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O índice geral de infestação do mosquito Aedes aegypti caiu para 0,8%, em Três Lagoas, no mês de julho deste ano em relação ao levantamento anterior, que apontava uma infestação de 2,5%, em maio. O dado foi divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, o índice considerado como do padrão de normalidade é abaixo de 1% e, pela primeira vez em 2019, Três Lagoas consegue entrar neste parâmetro. Em janeiro, o município registrava uma infestação de 1,4%. Em março recuou para 1,1% e em maio saltou para 2,5%.

No entanto, o LirAa coloca 16 bairros de Três Lagoas em alerta. Os piores bairros são Nossa Senhora das Graças (6,9) e Santa Luzia (4,6). Na sequência aparecem Lapa (1,7), Jardim Morumbi (2,5), Jardim Mirassol (4,5), Cohab JK (2,8), Jardim Alvorada (1,9), Jardim Nova Americana (2,9), Jardim das Acácias (3,7), Vila Alegre (1,4), Novo Oeste (2,9), Orestinho (2,0), Vila Haro (3,3), Vila Maria (2,3), Esplanada NOB (3,0) e Nossa Senhora Aparecida (2,1).

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A secretaria reforçou, por meio de nota que, “apesar de esses bairros serem os mais preocupantes, a cidade como um todo tem que se manter em alerta, pois o menor descuido pode levar ao aumento do índice e, com isso, afetar a todos”.

Os ovos do Aedes aegypti podem ficar até um ano sem contato com a água e, quando chega o período de chuva, esses eclodem e podem infectar pessoas que habitam em regiões com criadouros.

Quintais

Para a obtenção dos resultados, os Agentes de endemias visitaram 2.756 imóveis e nesse total visitado foi constatada a presença de 21 depósitos positivos do Aedes aegypti.

Os pequenos depósitos móveis, como baldes, vasilhas, copos de plástico, bebedouros de animais de estimação e outros, são os criadouros mais verificado, com 36,4%.

Em segundo lugar, como mostram os extratos deste LirAa, com 31,8%, estão os chamados "depósitos fixos", na sua maioria encontrados dentro das residências, como ralos de banheiros, vasos sanitários com pouco uso ou de casas desabitadas.

Já outros depósitos de armazenamento de água, como bueiro, por exemplo, correspondem a 18,2% do total. O lixo em geral, jogado nos quintais e até no interior das residências, como, latas, recipientes de plástico, sucatas e entulhos, representa 13,6% dos criadouros encontrados.

Com esses resultados apurados, o Índice de Infestação Predial (IP) é de 0,8% e o Índice de Infestação de "Breteau" (IB), baseado na quantidade de depósitos encontrados em cada imóvel visitado, também ficou em 0,8%.

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