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Três Lagoas, 20 de abril

Indígenas expõem ervas medicinais em praça central de Três Lagoas

Grupo cultiva ervas naturais no Rio Grande do Sul há 25 anos e percorre país expondo cultura e produtos

Por Tatiane Simon
15/02/2018 • 15h10
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Imagine encontrar o remédio natural capaz de contribuir para o tratamento, prevenção e cura de doenças crônicas, como o diabetes, e de doenças da alma, como a depressão, a ansiedade e o estresse. A resposta está em cima de uma mesa, montada por um grupo familiar de indígenas que vieram de Tenente Portela, no Rio Grande do Sul, e há 25 anos percorrem Brasil afora para mostrar um pouco da cultura deste povo e expor mais de 90 tipos de ervas naturais cultivadas em solo gaúcho.

O grupo está na cidade desde esta quarta-feira (14) e a exposição e vendas de ervas ficam até sábado (17). As ervas devem ser consumidas como chá de duas a três vezes ao dia. O custo médio de cada pacote é de R$ 25.

São ervas que contribuem para o tratamento e prevenção de dezenas de doenças. A folha de bugre, por exemplo, auxilia no emagrecimento, cipó caboclo, para tratamento de depressão e ansiedade. A erva de sumo roxo ajuda para o tratamento de diabetes. Além dessas, há ervas naturais que auxiliam quem possui dores reumáticas e na coluna, inflamações no útero e ovário, taxa de colesterol elevado.

A medicina já considera que há indícios de que os princípios ativos de algumas ervas combateriam doenças e dores. De acordo com Moacir Soares, indígena,

não existe nenhuma contraindicação para se fazer uso destas ervas e seu consumo contribui para quem já faz algum tratamento de saúde. “Não há contraindicação, inclusive, até crianças pode tomar sem nenhuma culpa. Os chás feitos a base de erva natural servem para contribuir com o tratamento receitado pelo médico”, complementa.

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