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Três Lagoas, 23 de abril

Integrantes presos em operação planejavam assassinar policiais e agentes penitenciários

Segundo a polícia, os suspeitos são integrantes da uma facção criminosa

Por Celso Daniel
06/10/2017 • 05h31
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A Operação Sintonia que foi desencadeada nesta quinta-feira (05) em Três Lagoas conseguiu desarticular um esquema para assassinar policiais militares, civis e agentes penitenciários. A revelação foi feita em uma coletiva de imprensa que reuniu alguns delegados e um oficial da Polícia Militar envolvidos na operação na sede do Serviço de Investigações (SIG) da Polícia Civil.

Segundo a polícia, a operação foi determinada depois que uma investigação para elucidar a morte de Deivid Almeida de Oliveira, o “caveirinha” de 20 anos ocorrido em julho deste ano, apontou que a vítima foi morta depois que um “tribunal do crime” foi montado e um dos integrantes do grupo – que está preso por latrocínio em Campo Grande – determinou que “caveirinha” fosse morto. A polícia descobriu que Deivid Almeida foi morto porque estaria “incomodando e perseguindo” uma adolescente de 15 anos, namorada de um dos integrantes do grupo que está preso na Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas.

A investigação para elucidar e identificar os envolvidos continuou e a polícia descobriu também que existia um “plano” do grupo para assassinar policiais militares, civis e agentes penitenciários: ”Eles estavam planejando essa ação, não somente em Três Lagoas, mas também em Naviraí e em outras cidades. A intenção era assassinar militares, civis e agentes penitenciários para mostrar a força da facção aqui na região”; disse o delegado Ailton Pereira, delegado titular do SIG.

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Ainda conforme a polícia, o “tribunal do crime” foi montado através de uma teleconferência e o “veredicto” para matar Deivid foi dado pelo suspeito preso em Campo Grande, que seria um dos líderes da facção que atua dentro e fora dos presídios.

Uma mulher de 38 anos, a filha dela, de 15 anos e um menor de 17 anos estariam envolvidos diretamente na morte de “caveirinha”, segundo a polícia. A mulher foi presa em flagrante e os menores foram apreendidos e foram encaminhados para a UNEI. Outros integrantes da facção também foram identificados, presos e mais um menor apreendido.

O delegado regional de Polícia Civil, Rogério Faria disse que a operação foi um sucesso e demostrou que as forças policiais estão a frente das organizações criminosas em nossa região.

TRÁFICO DE DROGAS

Durante a operação, a polícia ainda conseguiu desarticular um esquema de tráfico de drogas dentro e fora da Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas.

Um “pente-fino” foi feito pela Polícia Militar e Civil e porções de maconha e crack foram apreendidas dentro de celas do PSM, além de aparelhos celulares e carregadores.

Tabletes de maconha e embalagens para a confecção de cocaína para venda também foram apreendidas na operação e um homem, apontado como sendo um dos principais fornecedores de drogas para “bocas de fumo” da cidade foi preso. A polícia diz que ele também faz parte da facção criminosa que atua na região de Três Lagoas.

Oito delegados, mais de 20 agentes da polícia civil, 3 oficiais da PM, 21 policiais da Rotai, 15 da Rádio Patrulha, ambos da Polícia Militar, além de agentes do Serviço de Inteligência da PM participaram da Operação Sintonia. Já na capital, Campo Grande, policiais do Garras da Polícia Civil e do Choque da Polícia Militar colaboraram com a operação que foi considerada um sucesso no combate ao crime organizado.

 

 

 

 

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