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Três Lagoas, 28 de março

Dupla é condenada a 7 anos por matar amigo após festa de virada do ano em Três Lagoas

João Paulo Carvalho Batista de Souza e Bruno Ribeiro Gonçalves foram a júri popular dois anos depois do crime

Por Tatiane Simon
22/03/2018 • 12h45
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João Paulo Carvalho Batista de Souza e Bruno Ribeiro Gonçalves foram condenados, em julgamento realizado nesta quarta-feira (21), a sete anos e a sete anos e quatro meses pelo assassinato de Igor Marques Antenore, após a festa de virada do ano em 2016. Eles foram condenados pelos crimes de homicídio simples e de corrupção de menores devido à participação de um adolescente nas agressões.

Bruno teve a pena maior porque também foi condenado pelo crime de uso como próprio de documento de terceiro. A pena será cumprida em regime inicial semiaberto.

João Paulo Carvalho Batista de Souza foi condenado a seis anos por homicídio e a um ano pelo crime de corrupção de menores. O amigo, Bruno Ribeiro Gonçalves, também foi sentenciado a seis anos por homicídio e a um ano por corrupção de menores. Mais quatro meses de reclusão e 10 dias-multa pelo crime de uso como próprio de documento de terceiro.

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Os réus permaneceram em silêncio durante o interrogatório e, em seguida, iniciou-se os debates orais. O promotor de Justiça requereu a condenação no homicídio simples e corrupção de menores em relação a ambos os réus e uso como próprio documento de terceiro em relação ao acusado Bruno. Já a defesa brigou pelo afastamento da qualificadora para ambos os réus.

Reunido em sala secreta, o Conselho de Sentença, por maioria de votos declarados, reconheceu a materialidade, a letalidade e a autoria, e não absolveu os acusados, afastando-se a qualificadora com relação a ambos os acusados.

A decisão foi proferida pelo juiz Rodrigo Pedrini por volta das 16h30. O julgamento teve início às 13h e ocorreu no Tribunal de Júri do Fórum de Três Lagoas.

Relembre o caso

Na madrugada do dia 1º de janeiro de 2016, os réus foram à casa da vítima e a mataram, por motivo torpe, e com uma série de crueldades. A briga teria iniciado na Lagoa Maior, onde era realizada a festa de Ano Novo popular. No local, Igor teria se abraçado com o pai e o réu João Paulo Souza teria dito que ia filmar a cena, em tom de chacota. Irritado, Igor derrubou o celular do acusado no chão.

Após a festa, os dois réus e um adolescente, foram à casa de Igor, que em desvantagem numérica, recebeu uma paulada na cabeça desferida pelo adolescente e diversas pedradas na cabeça lançadas por Gonçalves, fazendo com que Igor caísse. Em seguida, ele foi atingido por um bloco de concreto na cabeça lançado por João. Igor ainda foi agredido com vários socos, chutes e pedradas. As lesões o levaram à morte, conforme a perícia.

Os dois rapazes estavam presos na Penitenciária Masculina de Segurança Média de Três Lagoas desde o dia 3 de janeiro daquele ano, quando tentavam embarcar para a capital sul-mato-grossense.

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