Cássio Reis de Souza foi preso pela manhã, em um supermercado - Divulgação/Polícia CivilA Polícia Civil de Três Lagoas prendeu, na manhã desta quarta-feira (25), o comerciante Cássio Reis de Souza, assassino confesso do vigilante César Luiz de Oliveira - crime cometido há 10 dias em um bairro da zona Norte da cidade. A vítima foi morta com seis tiros, dois deles a queima roupa na cabeça.
A prisão preventiva foi autorizada pela Justiça, após pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil com alegação de "manutenção e garantia da ordem pública", segundo o delegado Ailton Pereira, que comanda as investigações.
O comerciante pode ficar preso por todo o tempo do processo, exceto em caso de concessão de habeas corpus pela Justiça. A reportagem não identificou um advogado do acusado, que foi levado para o presídio de Três Lagoas.
Cássio, de 28 anos, havia escapado do período de flagrante, após ser denunciado por um comparsa que teria ajudado a fugir, no dia do crime. Ele se apresentou à polícia quatro dias depois e entregou a arma usada no assassinato de Cesinha, como a vítima era conhecida.
Aos policiais, ele disse que o vigilante teria agredido as filhas e a ex-mulher, numa discussão sobre aluguel de cômodos dos fundos da casa da família. Cássio é casado com a ex-mulher de Cesinha, que tinha 56 anos.
SEGUNDO CRIME
O assassinato de Cesar Oliveira é o segundo da ficha criminal de Cássio. Em 2013, ele matou o pedreiro José Souza Rodrigues, à epoca com 41 anos, durante uma discussão sobre a reforma de uma casa. O trabalhador foi morto com vários disparos na cabeça.
"Depois desse crime ele comprou uma arma, passou a andar armado e matou outra pessoa. Para a sociedade fica a impressão de que se pode sair matando assim e não acontece nada. Por isso, o pedido de prisão dele", explicou o delegado.
O processo do crime corre pela 1ª Vara Criminal de Três Lagoas e o julgamento não tem data programada.
