RÁDIOS
Três Lagoas, 26 de abril

Justiça recebe 1ª parte de inquérito de cabeleireira

Delegado enviou denúncia que aponta Joice Espíndola como assassina de Camilo

Por André Barbosa
26/05/2018 • 08h04
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O delegado Rodrigo Sperancin Lopes, da 1ª Delegacia de Polícia de Três Lagoas, encaminhou ao juiz Rodrigo Pedrini, da 1ª Vara Criminal, parte do inquérito sobre a morte de Camilo de Freitas da Silva, de 28 anos, morto em 20 de maio. A afirmação é da equipe de cinco advogados contratados pela cabeleireira Joice Espíndola da Silva, de 35 anos, principal suspeita pelo crime. Entre outras alegações, os defensores  divulgaram nota à imprensa, na tarde de ontem, em que afirmam que a família dela continua recebendo ameaças. 

Joice está presa desde a quarta-feira na penitenciária feminina de Três Lagoas, onde divide cela com pelo menos 10 detentas. A direção do presídio não divulgou o número exato. 

A cabeleireira foi autuada pelo delegado Rodrigo Sperancin, responsável pelo caso. 

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Os advogados afirmam ter denunciado à polícia supostas ameaças contra Joice e a família. “Áudios foram enviados para seus parentes com ameaças. Ela não foi considerada foragida", diz a nota, acrescentando que ela "esteve à disposição da Justiça desde o dia do crime."

O inquérito policial, previsto para ser finalizado em até oito dias, deve ser mantido em sigilo - segundo apontam os advogados - para proteção da cliente. “Inclusive quanto às questões jurídicas e processuais, devemos primar para que algumas informações sejam apresentadas em Juízo, antes de serem disponibilizadas à imprensa.

Sperancin afirmou ter convicção de que Joice matou Camilo ao intervir em uma discussão entre ele e a esposa Larissa Laís da Silva, de 23 anos, na rua João Carrato, no bairro Vila Nova. A afirmação foi baseada em depoimentos de testemunhas e do filho da cabeleireira, de 16 anos, que confirmou a participação da mãe no crime.

Em depoimento, na quarta-feira, Joice também confirmou ter visto a briga de Camilo e Larissa, parado o carro (uma camionete) e depois voltado ao veículo para pegar a faca usada no crime.

Ainda segundo o delegado, outras quatro pessoas estariam na camionete, entre elas, o filho, com um irmão de 10 anos. Os outros passageiros do carro não tiveram nomes revelados pelo delegado, que classificou o dado como sigiloso.

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