RÁDIOS
Três Lagoas, 25 de abril

Levantamento aponta os 12 bairros mais epidêmicos em dengue da cidade

Três Lagoas vive um cenário bastante crítico em casos de dengue neste ano; estudo revela que infestação está dentro das casas

Por Tatiane Simon
19/05/2019 • 07h01
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O terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa de 2019) em Três Lagoas revelou dados ainda mais alarmantes do que o município registrava desde o final do ano passado, quando enfrentou uma severa epidemia de dengue. O cenário atualmente é ainda mais crítico em relação ao levantamento anterior, conforme o estudo, que apontou 12 bairros de Três Lagoas como os mais epidêmicos da doença. No relatório anterior, divulgado em abril, eram oito bairros - o que sinaliza avanço da infestação do mosquito transmissor.

Conforme o último levantamento, os bairros com maior número de focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika são: Centro, Interlagos, Lapa, Vila Nova, Jardim Alvorada, Paranapungá, Vila Alegre, Vila Piloto, Santa Luzia, Vila Haro, Parque São Carlos e Osmar Dutra. O relatório indica ainda que os bairros citados no LIRAa anterior não aparecem no último.

O levantamento apontou que o índice de infestação do mosquito cresceu em relação aos dois primeiros deste ano. Neste relatório, o índice foi de 2,5% e, por isso, o cenário ainda não é o recomendável pelo Ministério da Saúde, que é abaixo de 1%. Segundo os critérios de avaliação da pasta, é avaliado como “situação de alerta”. O dado indica que a cada 100 imóveis visitados, três foram identificadas focos do mosquito. O índice era de 1,1% em abril e 1,4% em março.

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De acordo com o coordenador do Setor de Endemias e Controle de Vetores, Alcides Divino Ferreira, os trabalhos de combate continuarão nas ruas da cidade. “Borrifação e fumacê ainda são as nossas estratégias. Mas a principal forma de combate, é a colaboração dos moradores nos próprios quintais”, explica.

DENTRO DE CASA
Os agentes de endemias visitaram 2.795 imóveis e nesse total foi constatada a presença de criadouros do Aedes aegypti em 70 deles.

Outro dado é que o lixo em geral, jogado nos quintais e até dentro das residências, como, latas, recipientes de plástico, sucatas e entulhos, representa 25,5% dos focos encontrados. Os pequenos depósitos móveis, como baldes, vasilhas, copos de plástico, bebedouros de animais de estimação, além dos chamados “depósitos fixos”, como ralos de banheiros, vasos sanitários com pouco uso ou de  casas desabitadas, também aparecem como focos criadouros do mosquito.

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