A mãe de Bruno Henrique de Souza Vicente, de 26 anos, morto em um confronto com policiais militares na manhã de quinta-feira (18), entrou em contato com a Polícia Civil, para pedir o corpo do filho. Ela teria reconhecido a vítima pelas tatuagens, após investigadores passarem as características físicas do suspeito. A identidade só foi confirmada pela mulher, que é moradora de Hortolândia (SP), 12 horas depois do crime.
Com Bruno foram apreendidos um coldre, um revólver calibre 38, novo, com duas munições intactas, duas deflagradas e outras duas falhadas. A mãe acionou uma empresa funerária da cidade, que deverá trasladar o corpo para a cidade de Hortolândia, ainda nesta sexta-feira (19).
O corpo da vítima foi liberado para a família na quinta-feira, pelo Instituto Médico Odontológico (Imol) de Três Lagoas.
Os outros três comparsas, Antônio Gomes Silva, de 58 anos, Rafael Henrique Calvo, de 35 anos e Rodrigo Paranhos dos Santos, de 33 anos, foram presos em flagrante e aguardam posicionamento da Justiça.
Entenda o caso
Uma troca de tiros entre policiais da Força Tática da Polícia Militar e uma quadrilha resultou na morte de uma pessoa, na quinta-feira (18), no bairro Quinta da Lagoa, zona Leste de Três Lagoas.
De acordo com o major PM Ênio de Souza, comandante do 2º Batalhão, o grupo estaria na cidade para cometer crimes, como assaltos ou sequestros. Todos eram de cidades da Região Metropolitana de Campinas e chegaram em Três Lagoas com um carro furtado.
De acordo com o major, o grupo foi abordado por policiais que faziam um patrulhamento pelo bairro e o que morreu teria atirado nos PMs, antes de tentar fugir. Nenhum policial ficou ferido.
O carro foi apreendido. Com os suspeitos havia um revólver calibre 38, munições e tiras de nylon que, supostamente, seriam usadas no sequestro.
Neste ano, oito pessoas morreram em troca de tiros com policiais da cidade. Todos os casos foram classificados como legítima defesa. O comando da PM dará mais informações do tiroteio em coletiva, nesta quinta.