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Três Lagoas, 26 de abril

Ministério destina R$ 1,4 milhão para 4 cidades de MS, mas Três Lagoas fica de fora

Recurso será destinado aos municípios que cumpriram a meta de produção estabelecida para realização das cirurgias eletivas em 2017

Por Tatiane Simon
01/03/2018 • 07h02
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Os estados que cumpriram a meta de produção estabelecida em portaria para que municípios pudessem organizar a produção de mutirões de cirurgias eletivas, terão a oportunidade de receber o dobro dos recursos pagos no último semestre, ou seja, poderão realizar ainda mais procedimentos, diminuindo o tempo de espera dos pacientes que aguardam por uma cirurgia eletiva. O Ministério da Saúde liberou mais R$ 61,1 milhões para repassar aos 67 municípios de 17 estados que atingiram a meta, conforme produção cirúrgica realizada.

O valor destinado a Mato Grosso do Sul foi de R$ 1.466.904 e será dividido entre quatro municípios. No entanto, Três Lagoas não receberá nenhuma parte desta fatia. Os municípios que receberão a verba são Costa Rica (R$ 30.427,30); Chapadão do Sul (R$ 28.241,64); Aparecida do Taboado (R$ 30.013,70) e Coxim (R$ 77.656).

De acordo com o Ministério da Saúde, no total, foram feitas mais de 80,6 mil cirurgias eletivas em 2017. “Estados que já conseguiram organizar a fila única têm a oportunidade de reduzir ainda mais a fila de espera dos pacientes que aguardam por alguma cirurgia. A medida visa reforçar as estratégias de ampliação aos procedimentos eletivos, garantindo o melhor encaminhamento e tratamento dos pacientes. Essa iniciativa vai ajudar a diminuir a demanda e a reorganizar a lista de espera”, reforçou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Estão previstas entre as cirurgias eletivas procedimentos de média e alta complexidade, sem caráter de urgência, como cirurgias de pele, tecido subcutâneo, oftalmológicas; cirurgias das glândulas endócrinas; cirurgias do sistema nervoso central e periférico; cirurgias das vias aéreas superiores, da face, cabeça e pescoço; cirurgias e oncológicas; cirurgias do aparelho circulatório e digestivo e cirurgias do aparelho osteomuscular. Esses procedimentos fazem parte da rotina dos atendimentos oferecidos à população nos hospitais de todo o país, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde.

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