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Três Lagoas, 26 de abril

Moradores reclamam de trânsito e lixo na Vila Alegre

Para muitos moradores, falta participação do poder público

Por Redação
29/10/2012 • 08h25
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Os moradores da Vila Alegre estão reivindicando que os órgãos competentes da prefeitura de Três Lagoas tomem providências em relação a alguns problemas existentes no bairro como: desrespeito as leis de trânsito e sujeira em terrenos baldios.
De acordo com os moradores, o semáforo no cruzamento da rua Egídio Thomé com a Alba Candido Pereira, antiga, Netuno, às vezes, não é respeitado. “Já presenciei motoqueiros e ciclistas passando por cima da calçada, enquanto o sinal está vermelho”, descreveu a aposentada Geralda Pereira dos Santos, 86. Tal atitude resultou no atropelamento de dona Terezinha Maria de Jesus, 71, que foi atingida na calçada por um motociclista apressado que não esperou o sinal verde para transitar na rua. “Cenas assim revoltam a comunidade”.
Segundo a diretora do Departamento Municipal de Trânsito (Deptran), Creuza Ramos Monteiro Ferreira, cabe ao Deptran fiscalizar o trânsito na cidade, e também a Polícia Militar (PM), já que foi feito um convênio entre os dois órgãos. Porém, ela frisa que o três-lagoense precisa mudar o comportamento referente às leis de trânsito. Relatou também, os motoristas flagrados cometendo infrações são multados. Hoje, a média mensal é de 220 multas sendo as mais cometidas: falar ao celular, falta de cinto de segurança, furar sinal vermelho, estacionar em lugares proibidos, entre outras.
Para conscientizar os condutores, atualmente, o Deptran, composto por cinco agentes, está desenvolvendo uma campanha de educação no trânsito nas proximidades das escolas. Pais e alunos estão sendo orientados sobre a lei da faixa de pedestre e o excesso de velocidade. Este trabalho vai se estender até julho de 2013. Após esta data os agentes e a PM vão começar a multar. A multa para o motorista que não obedece a faixa de pedestre é de R$ 191,53 e sete pontos na carteira de habilitação.

Sujeira
Outra reclamação é quanto a sujeira em vários terrenos baldios. Na rua Manoel Custódio Queiroz, a equipe de reportagem do Jornal Povo, presenciou um amontoado de lixo num terreno, até mesmo um sofá foi jogado no local. Segundo o ajudante geral, Vicente Ferreira de Araújo, 65, há mais de dois meses que a prefeitura não faz a limpeza no local.
No entanto, segundo o responsável pelo Departamento de Obras e Serviços Públicos, Agamenon Alves de Oliveira, toda ano é realizada a Operação Cidade Limpa, entre os meses de março a setembro, em todos os bairros do município. Porém, depois disso, a população precisa colaborar e não jogar lixo nos terrenos baldios. Outro detalhe citado por ele é o de que os terrenos baldios são de competência dos proprietários. “Cabe a comunidade colaborar para manter a cidade mais limpa”, finalizou.

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