O motociclista que teria causado a morte do bombeiro Edivaldo Alcides Benite, na noite deste sábado (12), em uma avenida da zona Sul de Três Lagoas, será acusado formalmente por embriaguês ao volante. Testemunhas disseram a policiais, no local do crime, que ele dirigia acima do limita de 40 km/h da avenida Clodoaldo Garcia.
Ricardo dos Santos Veríssimo, de 43 anos, se apresentou no 2º Distrito Policial na tarde deste domingo, prestou depoimento e recebeu voz de prisão. Um laudo médico elaborado por médico perito apontou que ele havia bebido na noite do acidente.
No local do acidente, ele se negou a passar pelo exame de alcoolemia. Nesta segunda-feira ele deverá passar por uma audiência de custódia e pode ser liberado. Também poderá ser enquadrado na nova legislação de embriaguês ao volante e pegar, no mínimo, cinco anos de cadeia.
O delegado Marcílio Ferreira Leite, que comanda o inquérito, disse que Ricardo admitiu dirigir em alta velocidade e que não foi confirmada a participação de uma segunda moto no acidente. Na avenida, o motociclista teria contado que brigou com a mulher, passou em um bar e saiu.
Marcílio Ferreira disse que, em depoimento, Ricardo afirmou não se lembrar do acidente e que estaria "muito triste" com a morte do militar.
ATO HEROICO
O delegado relatou que, pela apuração inicial, ficou constatado que Edivaldo Benite conseguiu evitar que a mulher Rosinei fosse atropelada. "Foi um ato heroico dele ao salvar a mulher, no momento em que atravessava a avenida", afirmou.
Benite está sendo velado no velório municipal e o enterro será nesta segunda, às 10h, no cemitério de Três Lagoas.
*Reportagem atualizada às 18h10 (MS) para acréscimo de informações.