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Três Lagoas, 16 de abril

Mototaxistas concluem curso preparatório

A partir do mês de abril o Deptran e a Policia Militar vão iniciar a fiscalização referente a este curso obrigatório

Por Divulgação
14/03/2013 • 07h47
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Dos 200 mototaxistas cadastrados no Departamento Municipal de Trânsito de Três Lagoas (Deptran), 81 fizeram o curso de pilotagem obrigatório oferecido gratuitamente pelo Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran/MS), em parceria com a Prefeitura. O curso teve a duração de três dias, e foi encerrado, ontem, à tarde. Dos participantes, apenas um profissional reprovou no teste prático.

De acordo com Marcos Costa, agente municipal de trânsito, outros 70 profissionais fizeram o curso no Sest/Senat, instituição credenciada a oferecer o curso. Porém, o curso é particular e custa R$ 150 reais. Agora, o Departamento Municipal de Trânsito (Deptran) vai fazer uma checagem na lista dos profissionais cadastradas no órgão e aqueles que não tiverem feito o curso serão notificados.

Conforme Costa, a partir do mês de abril tanto o Deptran como a Polícia Militar vão iniciar a fiscalização referente às novas regras para mototaxistas e motofretistas em Três Lagoas. 

O profissional que estiver irregular será multado em R$ 85. O condutor  ainda acumula quatro pontos na carteira de habilitação, e também têm o veículo e o colete de mototaxista recolhidos. Entretanto, quem perdeu a chance de fazer o curso gratuito terá que fazer em uma empresa particular credenciada no Detran para se adequar a lei. 

A mototaxista Maria Cristina Vilas Boas, há sete meses na categoria, não perdeu a oportunidade do curso de pilotagem gratuito. Na opinião dela, o curso foi muito proveitoso. Porém, ela acredita que os passageiros e os motociclistas em geral também precisem do treinamento. “Os passageiros necessitam de orientações, por exemplo, que é proibido transitar com a viseira do capacete levantada, que as mulheres, mesmo de saia, não podem sentar de lado. A partir deste curso, sei que que posso até perder clientes, mas não vou cometer erros que até então eu cometia”, pontuou.

Para o mototaxista Leonardo de Oliveira Santos, há 13 anos na profissão, o curso também foi proveitoso. “Relembrei itens sobre respeito e paciência que o trânsito exige dos condutores”. 

Ao ser questionado sobre os gastos para se adequar das novas regras, o profissional explicou que é a favor destas exigências, pois elas só trazem segurança para o profissional e passageiro. Entretanto, para se adequar a lei ele gastou cerca de R$ 500 reais. Fora o colete que será doado pela Prefeitura a todos os trabalhadores da área.

A nova regra exige o uso de coletes com faixas reflexivas e protetor nas pernas. Além de ser obrigado a equipar a motocicleta com antena corta-fio e mata-cachorro. Outra exigência é que a placa da moto seja vermelha, destinada à categoria de serviços.

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