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Três Lagoas, 25 de abril

Município e Estado tentam ‘destravar’ terreno para instalação de cervejaria

Câmara de Três Lagoas aguarda documentos da prefeitura para votar nova destinação de área

Por Ana Cristina Santos
19/05/2018 • 07h00
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O prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB) se reuniu nesta semana com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Estado, Jaime Verruck, para tratar do processo da área que será desatinada para a instalação da de uma filial da cervejaria Cidade Imperial, de Petrópolis (RJ), no município.

A área fica às margens da rodovia BR-158, na saída de Três Lagoas para Brasilândia, onde funcionou um alojamento de trabalhadores, que foi desativado depois que a fábrica de celulose entrou em operação.  Para a fábrica ser instalada nessa área é preciso que o local seja transformado em macrozona industrial. 


Para isso, um projeto com esta finalidade terá que ser votado pela Câmara de Vereadores. O Legislativo, no entanto, aguarda documentos assinados pelo Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul) e pela empresa de celulose Fibria, autorizando a alteração na finalidade de doação do imóvel, que seria para a instalação de escola, lazer e cultura.

A Secretaria estadual de Meio Ambiente esclareceu nesta semana, porém, que não há restrições ao uso da área dentro do licenciamento ambiental emitido pelo Imasul para a construção dos alojamentos no local. A prefeitura aguarda, agora, um documento assinado pela Fibria para alterar a finalidade de ocupação da área que foi doada ao município.

O investimento para a instalação da cervejaria em Três Lagoas é de R$ 300 milhões, com previsão de geração de 300 empregos, inicialmente.  A unidade vai fabricar 10 milhões de litros por ano de cervejas e chopes. O volume a ser fabricado em Três Lagoas, somado com o produzido na fábrica instalada em Petrópolis, alcançará a 2% do mercado nacional da bebida. A cervejaria tem previsão de iniciar a produção em julho de 2020, na planta de Três Lagoas.  

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