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Três Lagoas, 19 de abril

Na Cidade não faltam farmacêuticos habilitados

Um TAC foi assinado na Capital obrigando a presença de profissionais da área nas farmácias

Por Danilo Fiuza
28/11/2008 • 07h01
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Três Lagoas não tem problemas com falta de farmacêuticos nos estabelecimentos comerciais que atende o setor de medicamentos. A fiscalização é feita semanalmente nas cerca de 40 farmácias e drogarias existentes na Cidade, embora o serviço seja realizado por apenas um fiscal representante do Conselho Regional de Farmácia (CRF).

A informação é do farmacêutico Olentino Garcia de Queiroz, proprietário de drogarias, ao comentar sobre recente evento ocorrido em Campo Grande, onde um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado, entre o CRF, o Sindicato dos Farmacêuticos e o Sindicato do Comércio Varejista (que congrega também as farmácias e drogarias).
 
“Não assinamos TAC aqui em Três Lagoas porque o setor está funcionando regularmente na Cidade”, respondeu Olentino Queiroz, afirmando ainda que, proporcionalmente, Três Lagoas “é mais fiscalizada que a Capital”. Isto, porque Campo Grande, conforme ele, conta com apenas dois fiscais do CRF para cobrir aproximadamente 450 estabelecimentos que atuam na área. “Temos um [fiscal] para atender quatro farmácias e 36 drogarias”, comparou Queiroz, que é membro da Associação dos Farmacêuticos e Proprietários de Farmácias de Três Lagoas.
 
Olentino disse ainda que o TAC não deve vingar em todo o Estado, já que em muitas cidades (citou Paranaíba e Chapadão do Sul, como exemplos) não existe fiscalização. Nesse ponto, ele coloca que a movimentação na Capital pela exigência da presença física de um farmacêutico durante o expediente dos estabelecimentos do setor é um “faz de conta”, já que não existe número suficiente de fiscais para cobrir todo o Estado.

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